O Brasil enfrenta o problema do reajuste tarifário devido à ausência de estratégia e de um objetivo claro, afirma Alberto Pfeifer
Alberto Pfeifer ressalta que, ao contrário da Coreia do Sul, o Brasil não emprega ativos estratégicos, como a Embraer, em negociações comerciais interna…
A ausência de uma estratégia definida e de objetivos claros tem afetado negativamente o Brasil no manejo de questões comerciais internacionais, conforme análise de Alberto Pfeifer, coordenador do DSI-USP e pesquisador do Insper Agro, durante o WW.
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Na sua avaliação, a diferença em relação a outros países é notável. A Coreia do Sul, por exemplo, evidenciou capacidade em negociações comerciais ao assegurar investimentos de US$ 150 bilhões na indústria naval americana, aproveitando sua posição como o segundo maior produtor mundial de navios.
Pfeifer destaca a Embraer como um ativo estratégico do Brasil, capaz de ser mais efetivamente utilizado em negociações internacionais. A empresa, com unidade fabril nos Estados Unidos e que desenvolve produtos de alta tecnologia, como o KC-390, constitui um importante diferencial nacional que não está sendo devidamente explorado nas estratégias comerciais do país.
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A opinião do especialista aponta que, ao conceder à Embraer autonomia nas negociações comerciais, o Brasil perde uma peça estratégica. A empresa prioriza seus interesses próprios, sem uma coordenação mais abrangente com os objetivos estratégicos nacionais, o que fragiliza a posição do país em negociações internacionais.
Fonte por: CNN Brasil
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Autor(a):
Ana Carolina Braga
Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.












