O Brasil defende que o bullying não é uma solução para conflitos

O chefe da delegação chinesa na cúpula do Rio afirmou que o bloco deve agir para modificar a governança global.

07/07/2025 12:43

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O Brasil defende que o bullying não é uma solução para conflitos
(Imagem de reprodução da internet).

O chefe da delegação da China na 17ª Cúpula do Brics, realizada no Rio de Janeiro, o primeiro-ministro chinês Li Qiang afirmou no domingo (6.jul.2025) que “o bullying nunca é o jeito de resolver os problemas”. Segundo ele, o Brics deve se esforçar para promover uma reforma na governança global, considerando que as leis internacionais “enfrentam sérias dificuldades”.

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Os países BRICS, na vanguarda do Sul Global, devemos defender a independência, agir com senso de responsabilidade, dar passos mais amplos para construir consenso e sinergia e nos esforçar para ser a força pioneira no avanço da reforma da governança global, declarou o primeiro-ministro da China.

Apesar de não mencionar os EUA, a declaração de Qiang é uma referência à estratégia comercial da Casa Branca de promover o protecionismo e de amedrontar outros países com tarifas. O termo “assédio” já foi empregado pelo governo chinês em suas declarações contra Donald Trump (Republicano).

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O primeiro dia da cúpula dos BRICS gerou uma reação do governo Trump. Após a publicação da declaração final que condenou a “imposição de medidas coercitivas unilaterais contrárias ao direito internacional”, o chefe da Casa Branca anunciou que aplicaria uma tarifa adicional de 10% a países aliados dos BRICS.

No Brasil, membros do governo consideram que as advertências do presidente dos EUA permanecem no âmbito do discurso e contribuem para fortalecer a mensagem do bloco em favor do multilateralismo e da expansão do emprego de moedas locais no comércio internacional.

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Fonte por: Poder 360

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.