O bloco BRICS tem dificuldades em manter sua agenda

O encontro no Rio de Janeiro perdeu força devido à ausência de Xi Jinping e Vladimir Putin, o que dificulta as discussões sobre conflitos globais e refo…

05/07/2025 5:03

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O bloco BRICS tem dificuldades em manter sua agenda
(Imagem de reprodução da internet).

O Brasil receberá a cúpula do BRICS neste fim de semana, porém o evento enfrenta desafios consideráveis em razão da ausência de líderes políticos de alguns dos principais países do bloco. Xi Jinping e Vladimir Putin, representantes da China e Rússia, respectivamente, não participarão do Rio de Janeiro para as reuniões, enviando substitutos para as negociações.

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Ademais, o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, e o presidente do Egito, al-Sisi, também não estarão presentes. Esta ausência das principais lideranças políticas enfraquece a cúpula e dificulta a discussão de temas mais complexos, como os conflitos globais e potenciais alterações no Conselho de Segurança da ONU.

Críticas à ONU e pauta do encontro

O grupo BRICS acredita que a estrutura atual da ONU não corresponde adequadamente aos interesses da maioria dos países, sobretudo por negligenciar os países em desenvolvimento nas negociações de paz. Lula criticou a inação das Nações Unidas em conflitos globais, declarando: “Há muito tempo eu não via a nossa ONU tão insignificante como ela se apresenta hoje. Uma ONU que foi capaz de criar o Estado de Israel não é capaz de criar o Estado palestino”.

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Apesar das dificuldades, as conversas até o momento devem abordar assuntos como inteligência artificial e financiamento climático. Espera-se que Lula adote uma postura de mediação no relacionamento entre os países do BRICS e com o restante do mundo, evitando confrontos com os Estados Unidos e outras potências ocidentais.

Tensões com os Estados Unidos

O encontro visa fortalecer o bloco como um guardião do multilateralismo, em oposição à guerra comercial conduzida pela Casa Branca. Anteriormente, o presidente americano Donald Trump já criticou o grupo, particularmente pela discussão da criação de uma moeda alternativa ao dólar, chegando a ameaçar a aplicação de tarifas ao bloco caso o assunto fosse desenvolvido.

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Luísa voltou a discutir a viabilidade de uma moeda alternativa e criticou o protecionismo na economia global, indicando que o BRICS segue buscando formas de consolidar sua posição no cenário econômico internacional, mesmo diante dos obstáculos encontrados na cúpula.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.