O Banco Central prevê que a inflação permanecerá acima da meta estabelecida até o ano de 2027

Segundo projeção do Banco Central, a inflação deve terminar 2025 em 4,9%, 2026 em 3,6% e 2027 em 3,2%. Mesmo com a diminuição, a quinta queda consecutiv…

30/06/2025 11:35

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O Banco Central prevê que a inflação permanecerá acima da meta estabelecida até o ano de 2027
(Imagem de reprodução da internet).

Análise do Texto: Inflação no Brasil

As estimativas do Banco Central apontam que a inflação no Brasil deve permanecer acima da meta até o final do ano, o que manterá a taxa de juros elevada. Com o mês de junho terminando, o Ministério da Fazenda aguarda uma reunião com o Banco Central para tratar da taxa de juros. No início de julho, um novo panorama da inflação será divulgado, e a expectativa é que o limite de 4,5% seja excedido pelo sexto mês consecutivo. Quando isso acontecer, o presidente do Banco Central deverá enviar uma carta ao ministro da Fazenda detalhando as razões do aumento da inflação.

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O economista Rodrigo Simões aponta que a inflação enfrenta dificuldades para diminuir, com diversos fatores contribuindo para isso. Entre eles, estão os preços administrados, como a energia elétrica, que subiu mais de 3% devido ao período de estiagem e baixas temperaturas. Isso contribuiu para que o IPCA-15 registrasse um aumento de 0,26%. O governo brasileiro estabeleceu uma meta contínua de inflação de 3%, com uma margem de oscilação entre 1,5% e 4,5%. Em maio, a inflação atingiu 5,32%, e a divulgação do novo IPCA em 10 de julho deve indicar um acréscimo de 0,27%, descumprindo novamente o teto.

Rodrigo Simões explica que a alta demanda justifica o aumento dos preços, devido ao maior número de pessoas adquirindo produtos, alimentos e serviços. A inflação de serviços também enfrenta dificuldades para diminuir. A comunicação do presidente do Banco Central, Gabriel Galípoli, ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deverá tratar das razões do não cumprimento da meta, das medidas para retornar a inflação aos padrões definidos e do prazo para isso. A última reunião do COPOM manteve a tendência de elevar a taxa de juros, elevando a Selic para 15% ao ano, a maior dos últimos 20 anos.

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Atualmente, o Brasil ocupa a segunda posição no ranking de países com as maiores taxas de juros, ficando atrás apenas da Turquia. Especialistas afirmam que o aumento da Selic só terá efeitos reais na queda da inflação entre 6 e 18 meses. O Banco Central prevê que o IPCA retornará ao intervalo de metas entre 1,5% e 4,5% apenas no primeiro trimestre de 2026. Essa situação coloca um desafio significativo para a política econômica do país, que precisa equilibrar o controle da inflação com o estímulo ao crescimento econômico.

Com informações de Matheus Dias.

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Reportagem produzida com auxílio de inteligência artificial.

Fonte por: Jovem Pan

Autor(a):

Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.