O arcabouço fiscal não foi considerado suficiente para o ajuste fiscal, afirma Pedro Paulo
Deputado federal defende reforma estrutural e medidas rigorosas para assegurar o equilíbrio das contas públicas.

O coordenador do Grupo de Trabalho da Câmara dos Deputados para a Reforma Administrativa, deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), considera o arcabouço fiscal do governo Lula inadequado para assegurar o equilíbrio das contas públicas.
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O que se observa atualmente é que a estrutura fiscal, que foi implementada pelo governo no início do seu mandato, não está sendo suficiente para corrigir uma trajetória de quase 15 anos de déficits fiscais sucessivos. É bastante frágil.
O presidente da Câmara, deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), determinou que a comissão, formalizada em 29, elaborasse uma proposta de ajuste fiscal.
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O presidente Hugo Motta me designou para analisar providências que pudessem contribuir para esses ajustes estruturais, a fim de que o orçamento retorne ao equilíbrio, afirmou Pedro Paulo.
O parlamentar se manifestou de forma crítica em relação à política do governo de equilibrar as contas públicas por meio do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), ressaltando seu apoio a alternativas que assegurem a viabilidade do orçamento a longo prazo.
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Tenho a convicção de que precisamos debater reformas estruturais, que envolvem medidas severas e imprescindíveis […]. Ninguém deseja implementar ações que gerem críticas públicas, porém essas medidas são urgentes e necessárias, afirmou o deputado.
Entre os pontos do arcabouço fiscal questionados por Pedro Paulo, encontram-se:
Apesar de o impacto não ser significativo a curto e médio prazo, seria necessário impor disciplina a todas as despesas, evitando que essas três não explodissem o orçamento geral […]. Era preciso ter alguma contribuição dos setores econômicos que estavam recebendo benefícios, avaliou.
É muito importante que enfrentemos a rigidez dessas medidas, pois elas serão muito necessárias para o Brasil ter um desenvolvimento sustentável, e não um crescimento anabólico.
O deputado reconhece a necessidade das políticas sociais, enfatizando que o governo atual as constrói com uma competência jamais vista.
Entretanto, argumenta que “elas precisam ser sustentáveis”. O orçamento dá um limite […], elas não são sustentáveis se não tiver grana, recurso e orçamento. Há uma maturidade do parlamento de que precisamos dar um basta nesse ciclo de orçamento deficitário, de um país que não consegue equilibrar o básico.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Lucas Almeida
Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.