O 25 de julho: protagonismos, resistência e celebração como marco político do afrofeminismo na Paraíba

O dia 25 de julho propõe uma reflexão acerca da participação das mulheres negras na formação do Brasil.

25/07/2025 8:49

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O 25 de julho: protagonismos, resistência e celebração como marco político do afrofeminismo na Paraíba
(Imagem de reprodução da internet).

No meu primeir recontando nossas histórias, evento de entrega de homenagens a mulheres que se destacam na luta antirracista do estado. O evento abriu a agenda da 26ª edição do 25 de julho na Paraíba e da 12ª edição do Julho das Pretas, também contaram com rodas de diálogo presenciais e virtuais, programação em podcast e encontro de mulheres. Neste ano comemora-se a 27ª edição do 25 de julho na Paraíba e do 13º Julho das Pretas.

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Conforme declarou Maria José, fundadora da Bamidelê, em entrevista realizada para a produção do e-book de comemoração dos 20 anos de atuação da organização, em 2020: “Cada vez que você vai reivindicar algo, é fazer política”. Essa frase resume a importância do dia 25 de julho. A data não é meramente simbólica; representa um convite à ação. As mulheres negras da Paraíba, através de seus protagonismos e resistência, têm demonstrado que é possível transformar realidades, combater o racismo e o sexismo, e construir um futuro com mais justiça social e pelo bem viver.

O protagonismo dessas mulheres se manifesta em cada caminhada, em cada discussão, em cada iniciativa que questiona preconceitos e reivindica reparação e direitos. Suas trajetórias, tantas vezes ignoradas, constituem um elemento essencial da história do Brasil. O dia 25 de julho é mais do que uma data no calendário; representa um símbolo de luta e um convite à reflexão sobre o papel das mulheres negras na formação do país.

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Na Paraíba, o movimento de mulheres negras demonstra que a união e a mobilização são instrumentos eficazes para transformar a sociedade. Contanto que persista a desigualdade, haverá luta e as mulheres negras permanecerão na vanguarda, construindo sua história com coragem e firmeza.

Rayssa Andrade Carvalho é professora da rede pública municipal de ensino de Santa Rita (PB), historiadora, advogada e pesquisadora da história das mulheres negras brasileiras e paraibanas.

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Este é um artigo de opinião e não necessariamente reflete a linha editorial do Brasil de Fato.

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Fonte por: Brasil de Fato

Autor(a):

Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.