Nvidia, a empresa mais valiosa do mundo, apresenta sua visão futurista para tecnologia global
Empresa busca implementar tecnologia em torres de celular, fábricas robóticas e carros autônomos, solidificando sua liderança na corrida tecnológica global.
Nvidia busca expandir tecnologia de IA para o cotidiano
A Nvidia, líder global em chips essenciais para inteligência artificial, tem como objetivo integrar sua tecnologia na vida diária. Isso abrange desde torres de telefonia celular até fábricas automatizadas e veículos autônomos, conforme anunciado pelo CEO Jensen Huang durante a conferência GTC AI em Washington, DC, nesta terça-feira (28).
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Com a IA já desempenhando um papel significativo na vida dos consumidores e na economia, essa meta reforça a posição da Nvidia em uma corrida tecnológica que se expande globalmente. A empresa está em um momento decisivo, tendo estabelecido parcerias com grandes corporações e se tornado a primeira empresa pública a alcançar uma avaliação de US$ 4 trilhões.
Desafios e concorrência no mercado de IA
No entanto, a Nvidia enfrenta diversos desafios, como preocupações sobre a possibilidade de uma bolha no mercado de IA, a crescente concorrência de rivais como AMD e Qualcomm, além de restrições comerciais. Apesar disso, a Nvidia envia uma mensagem clara: seus semicondutores alimentam a maioria dos centros de dados de IA do mundo, e a empresa vai além do design de chips.
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As ações da fabricante de chips (NVDA) subiram quase 3% na terça-feira. A Nvidia anunciou um modelo para que outras empresas construam centros de dados de IA em “escala giga”, denominados “fábricas de IA”, onde gigantes como Oracle, Microsoft e Google estão investindo bilhões.
Os centros mais poderosos incluirão chips e software da Nvidia.
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Inovações e parcerias estratégicas
Um novo Centro de Pesquisa de Fábricas de IA da Nvidia na Virgínia utilizará essa tecnologia. Além disso, a empresa planeja desenvolver torres de telefonia celular 6G “nativas em IA”, utilizando o computador Aerial RAN, que incorpora seus chips e software.
Essa tecnologia promete oferecer conexões mais rápidas e poderosas para dispositivos com IA.
A Nvidia também pretende colaborar com a Uber para construir 100 mil carros autônomos até 2027, utilizando seus chips e o sistema operacional “DriveOS”. A empresa fornecerá à Palantir poder computacional e modelos de IA para automatizar processos em diversas indústrias.
Avanços na indústria e parcerias com o governo
A Lowe’s, por exemplo, usará a tecnologia da Nvidia para criar uma réplica digital de sua cadeia de suprimentos, buscando eficiência e redução de custos. Em parceria com a Siemens, a Nvidia está desenvolvendo “gêmeos digitais” de fábricas automatizadas, permitindo que empresas projetem e monitorem robôs em tarefas perigosas.
A Nvidia também se uniu ao Departamento de Energia dos EUA para construir sete novos supercomputadores quânticos com seus chips de IA, visando avançar na pesquisa científica. Apesar de a Nvidia considerar a era atual da IA como uma nova revolução industrial, muitas empresas ainda não veem retorno sobre seus investimentos em IA, conforme um relatório do MIT.
Encontro com líderes e foco na fabricação nacional
A escolha de Washington, DC, para a conferência não foi acidental. Huang se tornou uma figura central no esforço para que os EUA liderem no setor de IA. Durante seu discurso, ele mencionou a importância de trazer a fabricação de volta ao país, destacando que os chips AI Blackwell da empresa estão agora “em plena produção” no Arizona.
Huang deve se encontrar com o ex-presidente Trump na Coreia do Sul durante a visita do presidente para a Cúpula de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico. A Nvidia também está buscando esclarecimentos da Casa Branca sobre a retomada das vendas de seus chips avançados de IA para a China, após um acordo que envolve o pagamento de 15% de sua receita proveniente do mercado chinês ao governo dos EUA.
Autor(a):
Pedro Santana
Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.












