A concessão de vistos pela Embaixada e consulados dos Estados Unidos para brasileiros diminuiu 25% nos primeiros cinco meses do governo de Donald Trump, em relação ao mesmo período de 2019. As informações são resultado de levantamento da AG Immigration, escritório de advocacia imigratória com sede em Washington.
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Entre janeiro e maio deste ano, foram emitidos 356,9 mil vistos, em comparação com 480,8 mil registrados nos mesmos meses do ano anterior. Os vistos B1/B2, destinados a turismo e negócios, representam a maior parte dos pedidos.
Em 2025, o mês de maio apresentou a menor quantidade de emissões, com 64,2 mil vistos, representando uma queda de 18,83% em comparação com abril (77,2 mil).
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Não é possível determinar se a queda se deve à menor procura por vistos ou ao aumento nas rejeições dos pedidos. Em 2023, a taxa de recusa para vistos B1/B2 foi de 15%. Os dados de 2024 serão divulgados pelos Estados Unidos ao final do exercício financeiro, que termina em outubro.
A perspectiva futura não é positiva: brasileiros que planejam tirar o visto americano deverão desembolsar US$ 250 em razão de uma nova taxação, além das cobranças já previstas. Designada como “Visa Integrity Fee”, a nova taxa está no pacote fiscal de Trump, aprovado pelo Congresso dos EUA no mês passado.
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Em meio a uma redução no total do ano, o Brasil se posicionou como o quarto país com maior número de vistos americanos concedidos, ficando atrás apenas de México (1,1 milhão), Índia (642,9 mil) e China (485 mil).
O Brasil ocupa, na atualidade, a terceira posição entre os países que mais enviam turistas para os Estados Unidos, sucedido apenas pelo Reino Unido e pela Índia. No período de janeiro a maio de 2025, 788 mil brasileiros viajaram para os EUA como turistas.
Estados Unidos buscam autorizações de visto.
O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na quarta-feira (13) a revogação de vistos de brasileiros que participaram do Mais Médicos. O programa brasileiro, que contou com a atuação de profissionais cubanos desde o início até o final de 2018, foi cancelado.
A declaração do Departamento de Estado dos EUA sobre Mozart Julio Tabosa Sales e Alberto Kleiman indica que os Estados Unidos buscam responsabilizar aqueles que facilitam o esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano.
Fonte por: CNN Brasil