Núcleo de borboleta cósmica pode desvendar o enigma da criação de planetas

O Telescópio Espacial James Webb capturou novas imagens da Nebulosa da Borboleta (NGC 6302), situada a aproximadamente 3.400 anos-luz de distância.

31/08/2025 10:23

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Núcleo de borboleta cósmica pode desvendar o enigma da criação de planetas
(Imagem de reprodução da internet).

Partículas cósmicas detectadas no centro da Nebulosa da Borboleta (NGC 6302), situada a aproximadamente 3.400 anos-luz de distância, podem indicar informações sobre o desenvolvimento de planetas, incluindo o da Terra.

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Imagens recentes obtidas pelo Telescópio Espacial James Webb revelaram partículas de poeira cósmica – compostas principalmente por minerais e material orgânico, com os mesmos ingredientes responsáveis pela formação da vida – com o tamanho aproximado de um milionésimo de metro no núcleo da nebulosa. Essa medida microscópica pode parecer pequena, mas é considerável em relação à poeira cósmica, indicando que esses grãos estão crescendo há um tempo considerável.

As descobertas foram divulgadas na Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.

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A maior parte da poeira cósmica que se move no espaço possui uma estrutura atômica desordenada, ou com orientação aleatória, semelhante a fuligem. Contudo, algumas partículas exibem formas cristalinas, assemelhando-se a pequenas gemas.

São essas partículas que se unem para formar algo novo, o que pode esclarecer mais sobre a formação dos planetas.

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Finalmente, com o auxílio do robusto Telescópio Espacial James Webb, é possível obter uma compreensão mais precisa de como a poeira cósmica se forma no espaço, afirmou a pesquisadora principal do estudo, Dra. Mikako Matsuura, da Universidade de Cardiff, em comunicado.

É possível observar tanto gemas frias formadas em áreas tranquilas e estáveis, quanto detritos piroclásticos produzidos em regiões turbulentas e de movimento rápido do espaço, tudo em um mesmo objeto. Esta descoberta representa um avanço significativo na compreensão de como os materiais básicos dos planetas se agregam.

As recentes imagens da Nebulosa da Borboleta revelam que seu toro – a densa faixa de gás que envolve a nebulosa, em formato de rosquinha – é composto por silicatos cristalinos, incluindo quartzo, e por grãos de poeira com formatos irregulares.

Os íons que necessitam da maior quantidade de energia para se formar estão concentrados próximo ao centro, enquanto aqueles que requerem menos energia estão mais distantes da estrela central.

Fonte por: CNN Brasil

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