Novo salário mínimo de R$ 1.621 impactará despesas previdenciárias em R$ 39,1 bilhões em 2026, beneficiando 61,9 milhões de brasileiros. Saiba mais!
As despesas previdenciárias, já elevadas, sofrerão um impacto de R$ 39,1 bilhões em 2026, devido ao novo salário mínimo que entrará em vigor em 1º de janeiro. Essa estimativa é do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
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O piso salarial no Brasil será ajustado para R$ 1.621, representando um aumento nominal de 6,79% em relação ao valor atual. O reajuste é definido pela Lei 14.663, de agosto de 2023, que determina que o mínimo deve ser corrigido com base na variação do INPC do ano anterior e na variação do PIB dos dois anos anteriores.
No entanto, para fins fiscais, a Lei Complementar 200 estabelece que apenas uma parte da variação do PIB será considerada. Assim, o reajuste do salário mínimo para 2026 incluirá a variação do INPC, que foi de 4,18%, mas não levará em conta a totalidade do PIB, que foi de 3,4% nos dois anos anteriores, limitando-se a 2,5% conforme o novo regime fiscal.
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Com base nesses parâmetros, o salário mínimo será aumentado em R$ 103. Esse valor beneficiará 61,9 milhões de brasileiros a partir de janeiro. Segundo o Dieese, a injeção na economia será de R$ 81,7 bilhões, com 46% desse impacto afetando a Previdência, que corresponde a 70,8% do total de beneficiários.
Além disso, o Dieese aponta que, para cada R$ 1 adicionado ao salário mínimo, o impacto é de R$ 380,5 milhões. Portanto, com o reajuste de R$ 103, o efeito total será de R$ 39,1 bilhões nas contas previdenciárias.
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Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.