Novo livro afirma que a rainha Camilla reagiu a tentativa de agressão sexual

A rainha Camilla, do Reino Unido, já se defendeu de um incidente envolvendo um homem em um trem, conforme detalhado em um livro recente, que descreve como ela removeu o sapato e o atingiu nas genitais com o calcanhar.

A história faz parte de um trecho de “Power and the Palace”, de Valentine Low, ex-correspondente real do jornal britânico The Times, que foi publicado no jornal Sunday Times no domingo (30).

Low ouviu a narrativa de Guto Harri, que atuou como diretor de comunicações de Boris Johnson durante seu período como prefeito de Londres, entre 2008 e 2016.

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Harri recordou que Johnson e Camilla, outrora conhecida como a duquesa da Cornualha, “mantinham uma ótima relação” durante uma reunião na Clarence House.

Harri relatou a Low no livro que ela e a mulher tiveram uma discussão séria sobre o fato de ter sido vítima de uma tentativa de agressão sexual durante o período em que estudante.

Ela estava em um trem com destino a Paddington, com cerca de 16 ou 17 anos, e um homem acenava a mão cada vez mais para longe.

Johnson então perguntou o que ocorreu em seguida, e Harri relatou que Camilla respondeu: “Eu fiz o que minha mãe me ensinou. Usei o salto para dar uma pancada nas partes íntimas dele.”

Ela estava confiante ao chegarem a Paddington para descer do trem, encontrar um indivíduo uniformizado e declarar: “Aquele homem acabou de me agredir”, e ele foi detido, continuou Harri.

A CNN contatou o Palácio de Buckingham para comentar o relato apresentado no livro, cuja publicação está prevista para 11 de setembro.

O palácio não divulgou uma declaração oficial, mas não parece estar contestando os detalhes relatados.

Camilla ascendeu à coroa em 2022, após a morte de Elizabeth II e a ascensão de Charles III ao trono.

Ela ganhou notoriedade por seu compromisso com o combate à violência contra as mulheres, atuando na conscientização sobre o tema por mais de 10 anos.

Camilla empregou sua função para promover organizações que auxiliam vítimas de violência doméstica e sexual, além de apoiar sobreviventes de agressão sexual por meio de ações como o Wash Bag Project, que oferece produtos de higiene para uso após exames forenses.

Fonte por: CNN Brasil