Novo filme francês promove reflexão sobre os direitos de indivíduos com neurodiversidade

A produção expõe a angústia de uma mãe diante da dificuldade em permitir que seu filho, com transtorno do espectro autista (TEA), conduza uma vida autôn…

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

A demanda por mais filmes que abordem a inclusão de pessoas com neurodiversidade foi o foco do encontro entre o público e especialistas em acessibilidade e cinema, durante o debate sobre o filme “Pedaço de Mim”, da diretora francesa Anne-Sophie Baill, exibido no cinema Estação Net Gávea, na zona sul do Rio.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A narrativa acompanha uma mãe que enfrenta a dificuldade de permitir que seu filho com transtorno do espectro autista (TEA) desenvolva uma vida autônoma: ter sua própria existência, estabelecer relacionamentos, interagir com outras pessoas, possivelmente se casar e formar uma família.

Para o diretor Daniel Gonçalves, que se identifica como neurodivergente, o filme “Pedaço de Mim” provoca reflexões.

LEIA TAMBÉM!

Não há bom senso, não se transa. Somos anjos e não temos desejo e mais alguns outros estereótipos. Todos esses estereótipos bastante capacitistas, criticam.

Gonçalves dirigiu o documentário “Assexilidade” (Brasil, 2024), no qual entrevista pessoas com deficiência sobre flerte, beijos, sexo e namoro. O seu filme mostra que os entrevistados são pessoas com desejo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para Flávia Pope, do Instituto JNG, é necessário mudar de perspectiva e reconhecer que pessoas neurodivergentes conseguem lidar com as interações do dia a dia. A organização desenvolveu o primeiro modelo de residência no Brasil para que indivíduos adultos com deficiência exerçam autonomia e vivam de forma independente.

Para a empresária Ana Mota, as alterações da Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015) possibilitaram a inclusão de mais pessoas em situações cotidianas, como, por exemplo, ir ao cinema. Ela é dona de uma empresa que presta serviços de acessibilidade em espetáculos e salas de cinema. Com as mudanças nos últimos anos na lei, sua empresa (All Dub Estúdios) passou a prestar mais serviços como audiodescrição, libras e adequação física de espaços.

A Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex (Abraplex) aponta que o número de salas preparadas para receber pessoas com deficiência tem crescido. Em 2024, contabilizaram aproximadamente 3.480 salas em funcionamento, um patamar recorde ultrapassado em janeiro deste ano, com 3.509 salas.

A “Vitória” é a maior estreia de filme nacional em 2025.

Fonte por: CNN Brasil

Aqui no Clique Fatos, nossas notícias são escritas com a ajudinha de uma inteligência artificial super fofa! 🤖💖 Nós nos esforçamos para trazer informações legais e confiáveis, mas sempre vale a pena dar uma conferida em outras fontes também, tá? Obrigado por visitar a gente você é 10/10! 😊 Com carinho, Equipe Clique Fatos📰 (P.S.: Se encontrar algo estranho, pode nos avisar! Adoramos feedbacks fofinhos! 💌)

Sair da versão mobile