Novo estudo aponta que uso da pílula “prima do Mounjaro” resulta em perda de 12 kg

A orforgliprona, medicamento oral, pertence à mesma classe da caneta e demonstrou eficácia no tratamento da obesidade e do sobrepeso.

07/08/2025 7:33

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Novo estudo aponta que uso da pílula “prima do Mounjaro” resulta em perda de 12 kg
(Imagem de reprodução da internet).

O medicamento oral orforgliprona, da Eli Lilly, obteve uma perda de peso média de 12 kg em adultos com obesidade ou sobrepeso, conforme estudo clínico divulgado nesta quinta-feira (7). A pílula, se aprovada, representará mais uma opção para o controle de peso, juntamente com o Mounjaro, também da mesma farmacêutica.

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A orforgliprona é um agonista experimental do receptor GLP-1, um hormônio produzido pelo intestino. Trata-se da mesma classe das canetas Ozempic e Wegovy, e da pílula Rybelsus, todas da Novo Nordisk. A molécula foi descoberta pela Chugai Pharmaceutical Co., Ltd., do Japão, e licenciada pela Lilly em 2018.

No estudo de fase 3 (que avaliou a eficácia e segurança de uma terapia) ATTAIN-1, os pesquisadores examinaram a orforgliprona em 3.127 adultos com obesidade ou sobrepeso que apresentavam pelo menos uma comorbidade, porém sem diabetes. Após 72 semanas, todas as três doses do comprimido resultaram em perda de peso considerável quando combinadas com uma dieta saudável e exercícios físicos.

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O estudo demonstrou que a orforgliprona 36 mg, quando administrada diariamente sem restrições alimentares, resultou em uma redução do peso corporal até 12,4% em relação a 0,9% observada com o placebo. Adicionalmente, a pílula esteve associada à diminuição de condições que elevam o risco de doenças cardiovasculares, tais como colesterol alto e hipertensão.

Com a orforgliprona, será possível transformar o tratamento da obesidade por meio de uma terapia oral diária que poderá apoiar na intervenção precoce e tratamento a longo prazo da doença, ao mesmo tempo que proporciona maior conveniência em comparação aos injetáveis, afirma Kenneth Custer, Ph.D. e vice-presidente executivo e presidente do negócio de Cardiometabolismo da Lilly, em comunicado à imprensa.

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Para Luiz André Magno, Diretor Médico Sênior da Eli Lilly do Brasil, os resultados são bastante promissores. “Reconhecemos a importância de disponibilizar diversas opções terapêuticas para que médicos e pacientes possam avaliar em conjunto a melhor abordagem para cada caso, sobretudo para aqueles que não se adequam a medicamentos injetáveis”, declara.

O estudo também demonstrou que a orforgliprona é segura e exibe efeitos colaterais parecidos com os de outros fármacos da mesma categoria, incluindo náuseas, constipação, diarreia, vômitos e incômodo abdominal, com intensidade leve a moderada.

A Lilly pretende submeter a orforgliprona à avaliação regulatória até o final do ano e a empresa planeja um lançamento global para atender a “essa demanda urgente de saúde pública”.

Fonte por: CNN Brasil

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