O partido Novo formalizou uma representação contra a deputada federal Camila Jara (PT-MS) no Conselho de Ética da Câmara, acusando-a de “violação ao decoro parlamentar”. A denúncia, protocolada em 12 de dezembro, alega que a deputada teria agredido o secretário-geral da Mesa Diretora, Lucas Ribeiro Almeida Júnior, em um incidente ocorrido no dia 9 de dezembro.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A representação, que pode ser acessada em formato PDF (199 kB), detalha que, durante o confronto, Camila Jara teria se exaltado de forma desproporcional, culminando em uma agressão física contra o servidor da Casa. A acusação inclui o relato de que a deputada colocou o dedo na região genital de Lucas Ribeiro.
O partido Novo busca a abertura de um processo disciplinar, defendendo a aplicação de penalidades que podem variar desde a perda do mandato até a suspensão por seis meses. A justificativa é que as circunstâncias do ocorrido e a forma como foi praticada contra o secretário-geral comprometem a boa convivência e a harmonia na Câmara.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Confusão e Denúncias
O episódio se insere em uma série de tensões no ambiente da Câmara. No dia 9 de dezembro, o deputado (Psol-RJ) confrontou o presidente da Casa Baixa, (Republicanos-PB), em protesto contra a pauta de temas. A Polícia Legislativa precisou intervir para remover Braga do local.
Adicionalmente, o deputado (PL-MG) compartilhou na rede X (antigo Twitter) a discussão entre Camila e o secretário-geral. Em 6 de agosto, o também afirmou que Camila teria agido na região genital.
LEIA TAMBÉM!
Resposta da Deputada e Ações Futuras
A assessoria de Camila Jara negou veementemente qualquer agressão, afirmando que a deputada agiu para defender seu direito de representar o povo no ambiente parlamentar, como qualquer mulher faria em um tumulto quando pressionada por uma multidão. A assessoria também desmentiu a acusação de violência deliberada.
No dia 11 de agosto, lideranças do PL e do Novo apresentaram um pedido de vista à Corregedora da Câmara. O Poder360 tentou obter uma resposta da deputada Camila Jara por meio de aplicativo de mensagens, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.
O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.
