Nova diretriz: 12×8 agora indica risco precoces de hipertensão
Brasil adota nova diretriz que classifica 12/8 como pré-hipertensão, visando identificar risco cardiovascular de forma precoce.
Mudanças na Medição da Hipertensão no Brasil: Foco na Prevenção
O Brasil está implementando uma nova abordagem na prevenção e diagnóstico da hipertensão arterial, com ênfase na identificação precoce do problema antes que ele se agrave. A mudança visa evitar o desenvolvimento da doença e promover hábitos mais saudáveis.
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A Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial de 2025, documento crucial para cardiologistas em todo o país, reclassificou valores de referência que antes eram considerados ideais. O antigo padrão de 120/80 mmHg, popularmente conhecido como “12 por 8”, deixou de ser um indicador de saúde ideal.
A nova diretriz categorizou o valor de 120/80 mmHg como pré-hipertensão. Isso significa que indivíduos com essa leitura devem adotar medidas preventivas, como mudanças nos hábitos de vida. O objetivo é monitorar e controlar a pressão arterial em estágios iniciais.
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A revisão inclui valores que anteriormente eram considerados normais. Leituras de Pressão Arterial Sistólica (PAS) entre 120 e 129 mmHg ou Pressão Arterial Diastólica (PAD) entre 80 e 84 mmHg agora são classificadas como pré-risco. Essa alteração visa identificar rapidamente pessoas com maior probabilidade de desenvolver hipertensão.
A nova faixa de risco expande-se para incluir valores de PAS entre 120 e 139 mmHg e/ou PAD entre 80 e 89 mmHg. Essa mudança facilita a identificação precoce de indivíduos em risco. O diagnóstico definitivo de hipertensão arterial exige que a medição atinja ou exceda 130 por 80 mmHg, confirmado por pelo menos duas medições consecutivas.
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É importante ressaltar que pacientes com doenças cardiovasculares preexistentes seguem um protocolo diferenciado. Nesses casos, a leitura de 12 por 8 mmHg já é suficiente para confirmar o diagnóstico de hipertensão, dispensando a necessidade de medidas adicionais.
Autor(a):
Pedro Santana
Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.












