Nippon Steel planeja elevar produção de aço para 100 milhões de toneladas até 2030
A Nippon Steel, maior siderúrgica do Japão, planeja elevar sua produção de aço para 100 milhões de toneladas até 2030, impulsionando investimentos globais.
Nippon Steel projeta aumento na produção de aço até 2030
A Nippon Steel, a maior siderúrgica do Japão, anunciou que espera elevar sua capacidade de produção global anual de aço bruto para pelo menos 100 milhões de toneladas até meados de 2030. Atualmente, essa capacidade é de 82 milhões de toneladas.
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O comunicado foi feito pelo grupo nesta sexta-feira (12).
Em junho, a empresa firmou um acordo de US$ 15 bilhões para adquirir a U.S. Steel e se comprometeu a investir US$ 11 bilhões na companhia, com possibilidade de aumento desse valor no futuro. O objetivo é fortalecer sua presença no mercado norte-americano, especialmente diante da demanda fraca por aço no Japão.
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Expansão e novos mercados
Após a aquisição, a capacidade de produção bruta global da Nippon Steel, que decidiu não manter o controle da Usiminas neste ano, subiu de 63 milhões para 100 milhões de toneladas. A produção fora do Japão representa 38 milhões de toneladas.
Além dos Estados Unidos, a empresa vê potencial de crescimento na Índia, Tailândia e Europa, apesar da pressão causada pelo excesso de oferta de aço exportado pela China.
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Investimentos e metas financeiras
A Nippon Steel planeja investir 6 trilhões de ienes (aproximadamente US$ 38,54 bilhões) nos próximos cinco anos, sendo que 4 trilhões de ienes serão direcionados a investimentos no exterior, incluindo a U.S. Steel. Imai destacou que esses gastos resultarão em um fluxo de caixa livre negativo ao longo desse período, e a empresa está em busca das melhores opções de financiamento.
A siderúrgica tem como meta alcançar 1 trilhão de ienes em lucro ajustado até 2030, superando a previsão de 680 bilhões de ienes para o ano que se encerra em março. Além disso, a empresa pretende aumentar o lucro de suas operações internacionais para mais de 500 bilhões de ienes até 2030, comparado aos 115 bilhões atuais, impulsionada pelos resultados esperados com os investimentos nos EUA e na Índia, conforme destacou Imai.
Autor(a):
Marcos Oliveira
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.
