O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou nesta segunda-feira (30) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não será pressionado por ninguém a escolher um nome da direita para substituí-lo na eleição de 2026.
Bolsonaro está inelegível até 2030, de acordo com decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
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“Acredito que seja um direito do centrão tomar suas próprias decisões, e não há evidências disso. Quem conhece o ex-presidente Bolsonaro sabe que ele não se deixa pressionar por nenhum agente político. Ninguém vai pressioná-lo a tomar decisões”, afirmou Sóstenes durante uma entrevista ao programa “Rodada Viva”, da TV Cultura.
Embora esteja impedido de se candidatar devido a condenações por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, Bolsonaro declara que tentará reverter essa situação “até o último segundo”. Ele tem a possibilidade de recorrer da questão ao STF (Supremo Tribunal Federal).
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Nos últimos meses, alguns nomes da direita brasileira foram testados em pesquisas de intenção do voto. Outros já se manifestaram como opções para o Palácio do Planalto e dizem não acreditar em um candidato único da corrente política, como é o caso do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).
O atual governador de São Paulo, Tarcísiio de Frreitas (Republicanos), aliado e ex-ministro do governo anterior, poderia ser uma opção para as eleições de 2026. No entanto, segundo Sóstenes, qualquer candidato escolhido teria que se filiar ao PL para que isso acontecesse.
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A exclusividade ao Processo Legislativo e o indulto presidencial são aspectos relevantes.
Ainda em entrevista à TV Cultura, o líder partidário afirma que uma das exigências do ex-presidente, caso ele decida escolher alguém para substituí-lo na eleição do próximo ano, é a filiação ao PL.
O que estou afirmando é que a candidatura, caso o presidente Bolsonaro escolha outro nome além dele, deverá ser apresentada ao PL para essa composição, continuou Sóstenes.
Atualmente, é o partido com maior representação, com mais tempo de exposição na televisão e recursos partidários. Devido a essas condições, ele terá que se juntar ao PL, que é a condição imposta por Bolsonaro, acrescenta.
O indulto presidencial foi outro ponto citado pelo deputado federal ao ser questionado sobre uma situação hipotética em que Jair Bolsonaro fosse condenado.
A medida é uma espécie de perdão de pena – total ou parcial – concedido exclusivamente pelo presidente da República. A ideia defendida por ele é a de que, nesse caso, Bolsonaro seja “perdoado” por algum candidato da direita escolhido por ele.
No que diz respeito ao presidente Bolsonaro, defendo outro instrumento que é constitucional. O indulto é constitucional, sendo uma atribuição do presidente da República. Tenho certeza de que, caso ele seja condenado, o resultado será uma vitória para qualquer candidato da direita, porque seria um absurdo a condenação do presidente Bolsonaro.
Fonte por: CNN Brasil
