Mercado Asiático e Pacífico Reage à Paralisação nos EUA
As bolsas da Ásia e do Pacífico encerraram a sessão de quarta-feira (1) sem apresentar uma direção clara, influenciadas por diversos fatores. A paralisação do governo federal dos Estados Unidos e um relatório positivo sobre o setor manufatureiro japonês foram os principais elementos que impactaram o desempenho das bolsas.
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Nikkei registrou uma queda de 0,85% em Tóquio, atingindo os 44.550,85 pontos. A pressão veio de ações do setor financeiro e da indústria pesada, impulsionada por dados da pesquisa Tankan do Banco do Japão (BoJ).
A pesquisa indicou um leve avanço no sentimento de grandes fabricantes do país no terceiro trimestre, devido ao acordo tarifário firmado com os EUA. Esse cenário aumenta as chances de o BoJ reconsiderar a elevação de sua taxa básica de juros, buscando controlar a inflação, que persiste acima da meta oficial de 2%.
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Desempenho de Outras Bolsas
Em outras regiões da Ásia, o Kospi sul-coreano subiu 0,91% em Seul, atingindo os 3.455,83 pontos. O Taiex de Taiwan também apresentou ganho de 0,63%, chegando a 25.982,912 pontos, com o suporte da gigante de semicondutores TSMC, que avançou 1,53% após o desempenho recorde da Nvidia, líder no setor de inteligência artificial.
Os mercados da China continental permaneceram fechados devido ao feriado da “semana dourada”, que se estenderá até o dia 8. O mesmo ocorreu em Hong Kong, onde também foi feriado.
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Desempenho da Bolsa Australiana
Na Oceania, a bolsa australiana (S&P/ASX 200) apresentou estabilidade, com uma leve queda de 0,04% em Sydney, fechando em 8.845,70 pontos. Investidores na região acompanham de perto os desdobramentos da paralisação do governo dos EUA.
A paralisação, iniciada no dia 1, é resultado da dificuldade de republicanos e democratas em chegarem a um acordo orçamentário para financiar a máquina federal. A situação gera incertezas e afeta o apetite por risco nos mercados.
Eventos Futuros
No próximo fim de semana, o partido governista do Japão realizará uma eleição para escolher um novo líder e, consequentemente, um novo primeiro-ministro. A escolha terá impacto na política econômica do país.
A exploração de minerais críticos pode impulsionar o Produto Interno Bruto (PIB) do país, com um potencial aumento de R$ 243 bilhões até 2050.
