Ney Matogrosso se reúne com Janja para discutir iniciativa relacionada a animais selvagens

Ney Matogrosso reuniu-se nesta quarta-feira, 10, com a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, para abordar um projeto de lei sobre o aumento de pena para crimes envolvendo animais silvestres. Após o encontro, o artista participou, junto com a ativista Luísa Mel, de uma audiência na Câmara dos […]

11/06/2025 20:25

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Ney Matogrosso se reúne com Janja para discutir iniciativa relacionada a animais selvagens
(Imagem de reprodução da internet).

Ney Matogrosso teve uma reunião na quarta-feira, 10, com a primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, para abordar um projeto de lei que propõe o aumento das penas para crimes relacionados a animais selvagens.

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Após a reunião, o artista ainda participou, ao lado da ativista Luísa Mel, de uma audiência na Câmara dos Deputados sobre o tema. Ney explicou que, aos 12 anos, foi chamado para caçar ao lado do seu avô. “Eu imaginava, na minha cabeça de criança, que era caçar um bichinho para comer, porque isso era muito comum. Não foi o que eu vi.”

Ele relatou ter presenciado a insanidade humana. Contou que indivíduos começaram a disparar contra macacos e ele não compreendia a razão, pois não os pretendiam comer. Acrescentou que testemunhou mães defendendo seus filhotes com comportamento semelhante ao de pessoas.

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Ney Matogrosso tornou-se um ativista da causa e transformou sua propriedade particular em reserva ambiental. “O trabalho que o Instituto Vida Livre desenvolve começou há dez anos na fazenda conhecida como Ney. Lá foi a nossa primeira área de atuação”, declarou Roched Seba, representante da ONG.

Nova proposta de lei endurece punições para casos de abuso contra animais selvagens.

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A proposta de lei, proposta pelo deputado Marcelo Queiroz (PP-RJ), visa assegurar a proteção da fauna silvestre, de maneira equivalente e igual àquela que já é assegurada para cães e gatos domésticos.

Sugere-se o aumento da pena para casos de maus-tratos de animais silvestres, elevando-a de seis meses a um ano de prisão para dois a cinco anos de reclusão, juntamente com multa e a suspensão ou perda da permissão, licença ou autorização obtida. Adicionalmente, prevê-se o aumento da pena pela metade quando a espécie estiver ameaçada ou em unidades de conservação.

A penalidade ainda pode ser aplicada a quem impede a reprodução da fauna, altera, danifica ou destrói ninhos e comercializa, exporta ou adquire animais selvagens.

“Apoio plenamente a iniciativa. Sempre que as pessoas não se sentem ameaçadas, elas não vão mudar”, declarou Ney Matogrosso.

Atualmente, os delitos envolvendo animais silvestres são considerados de baixo impacto penal. Se o projeto for aprovado pelo Congresso, a classificação seria alterada, permitindo o emprego de instrumentos como interceptações telefônicas para identificar e prender suspeitos.

Conteúdo Estadão

Fonte por: Tribuna do Norte

Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.