A posição política de Benjamin Netanyahu em Israel se torna cada vez mais complexa, com pressões de diversas frentes. Conforme a pesquisadora sobre o Oriente Médio, Muna Omran, a única maneira de Netanyahu permanecer no poder é através da manutenção do conflito em curso.
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A especialista ressalta que, inclusive antes do início das hostilidades em outubro de 2023, Netanyahu já enfrentava considerável pressão popular em razão de propostas de alterações no sistema judiciário. O contexto político era instável, com manifestações crescentes que representavam uma ameaça ao seu governo.
Manifestações e pressão popular
À medida que o conflito avança, a população israelense tem aumentado a intensidade dos protestos. Inicialmente focados na busca pela libertação dos reféns, os atos públicos agora também incluem pedidos pelo término das hostilidades. A desproporcionalidade do conflito tem suscitado crescente preocupação entre os cidadãos israelenses.
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Omran destaca que o conflito presente envolve forças desiguais, com Israel, a maior potência bélica do Oriente Médio, confrontando um grupo armado de capacidade militar consideravelmente inferior.
A situação tem gerado consequências humanitárias graves, com a morte de 247 jornalistas, conforme informações do Comitê de Direitos Humanos da ONU.
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A pesquisadora indica que, se Netanyahu renunciar ao cargo, ele enfrentará processos judiciais decorrentes de acusações de corrupção que antecederam o conflito presente. Essas acusações, algumas com provas consistentes, constituem uma ameaça considerável à sua liberdade.
Fonte por: CNN Brasil