Netanyahu enfrenta pressão após partido Judaísmo Unido da Torá anunciar sua saída da coalizão

O primeiro-ministro de Israel tem dois dias para tentar negociar e impedir a saída definitiva do partido.

16/07/2025 1:19

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This image grab from handout video footage released by the Israeli Government Press Office (GPO) shows Prime Minister Benjamin Netanyahu giving a televised address in Jerusalem on January 18, 2025. The Israeli prime minister on January 18 said that Israel reserves the right to resume fighting in Gaza with US support, as he pledged to bring home all hostages held in the Palestinian territory. (Photo by GPO / AFP) / Israel OUT / XGTY / === RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / Handout /GPO' - NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS ==
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A recente decisão do partido Judaísmo Unido da Torá de deixar a coalizão governante em Israel gerou uma crise política que pode ter sérias implicações para o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Com a saída do partido, que conta com seis membros no parlamento, a coalizão de Netanyahu agora possui uma maioria parlamentar bastante apertada. A coalizão passa a contar com apenas 61 parlamentares de um total de 120, o que representa apenas um deputado a mais do que o necessário para manter a maioria absoluta no Congresso.

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Diante dessa situação delicada, Netanyahu enfrenta um prazo de dois dias para tentar negociar e evitar a saída definitiva do partido. Além disso, ele encara a ameaça de outro partido, o Otzma Yehudit, de extrema-direita, que possui 11 deputados e também considera deixar a coalizão.

O ponto central de discordância é uma proposta de lei que pode determinar que judeus ultraortodoxos sejam obrigados a prestar serviço militar, algo que não é exigido dessa comunidade, ao contrário do restante da população israelense. Os partidos religiosos, incluindo o Judaísmo Unido da Torá, buscam manter a isenção para os judeus ultraortodoxos, o que tem gerado tensões dentro da coalizão.

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Apesar de Netanyahu não conseguir resolver a situação imediatamente, ele terá um período de pausa, uma vez que o parlamento israelense entrará em recessão de verão no final de julho. A recessão, que tem duração de três meses, pode oferecer tempo suficiente para que o primeiro-ministro negocie e evite a queda do governo pelo menos no próximo trimestre. Durante esse período, Netanyahu poderá buscar soluções e alianças que assegurem a estabilidade de seu governo.

Fonte por: Jovem Pan

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Autor(a):

Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.