Netanyahu e Trump dão prioridade a reféns, apesar dos bombardeios em Gaza prosseguirem

Netanyahu afirma que Israel ainda precisa “concluir o trabalho” em Gaza.

09/07/2025 20:47

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Netanyahu e Trump dão prioridade a reféns, apesar dos bombardeios em Gaza prosseguirem
(Imagem de reprodução da internet).

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que seu encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teve como foco a libertação de reféns mantidos em Gaza.

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Apesar dos esforços para alcançar um cessar-fogo, as Forças de Defesa Israelenses prosseguem com bombardeios no território palestino.

Netanyahu afirmou no X que os líderes também trataram das consequências e das possibilidades da “grande vitória que conquistamos sobre o Irã”, após uma operação aérea no mês passado, na qual os Estados Unidos bombardearam as instalações nucleares de Teerã.

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Netanyahu realiza sua terceira viagem aos Estados Unidos desde que Trump tomou posse em 20 de janeiro.

Ele havia declarado anteriormente que, ainda que não considerasse que a campanha de Israel no enclave palestino tivesse sido concluída, os negociadores “definitivamente estavam trabalhando” em um cessar-fogo.

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O presidente dos Estados Unidos se reuniu com Netanyahu na terça-feira (8) pela segunda vez em dois dias para abordar a situação em Gaza, com o enviado presidencial para o Oriente Médio sinalizando que Israel e o Hamas estavam se aproximando de um acordo de cessar-fogo após 21 meses de conflito.

Negociações para um cessar-fogo em Gaza

Taher al-Nono, figura de destaque do Hamas, declarou à Reuters que o grupo palestino participava de uma “rodada difícil” de negociações.

Uma fonte próxima ao Hamas declarou que quatro dias de negociações em Doha não resultaram em nenhum progresso nos três principais pontos de divergência.

Israel solicitou que o país mantivesse o controle sobre aproximadamente um terço do enclave, abrangendo o Eixo Morag, um corredor entre Rafah e Khan Yunis, em Gaza.

Em relação à ajuda, Israel insiste em manter o controverso sistema da Fundação Humanitária de Gaza, apoiado pelos EUA. As Nações Unidas e grupos humanitários categorizam a ação como perigosa, já que pelo menos 613 mortes morreram nos últimos dias.

Uma fonte do Hamas identificou três grandes obstáculos não resolvidos, mas Steve Witkoff, enviado especial de Trump para o Oriente Médio, afirmou que o número havia reduzido de quatro para um, manifestando otimismo em relação a um acordo de cessar-fogo temporário até o final da semana.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.