Netanyahu e Trump criticam veementemente o Hamas após o insucesso de Doha em um cessar-fogo: “Não desejam um acordo, querem morrer”

Após o enviado especial dos Estados Unidos para o Oriente Médio, Steve Witkoff, sair da mesa de negociação, grupo terrorista afirmou que os americanos “…

25/07/2025 16:35

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TEHRAN (Iran (Islamic Republic Of)), 25/07/2025.- Iranians take part in an anti-Israeli rally against the malnutrition situation in Gaza, in Tehran, Iran, 25 July 2025. At least 113 Palestinians, including more than 80 children, have died due to famine and malnutrition in the Gaza Strip, the Palestinian Ministry of Health said on 24 July. (Protestas, Teherán) EFE/EPA/ABEDIN TAHERKENAREH
TEHRAN (Iran (Islamic Republic Of)), 25/07/2025.- Iranians take ...

O grupo terrorista palestino Hamas criticou veementemente o enviado especial dos Estados Unidos para o Oriente Médio, Steve Witkoff, após declarações do diplomata responsabilizando a organização pelo fracasso nas negociações indiretas com Israel para um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Segundo Basem Naim, líder do comitê político do Hamas, as falas de Witkoff “distorcem a realidade” e “estão alinhadas à posição israelense”.

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A reação do Hamas ocorreu após Witkoff anunciar, na quinta-feira (24), o retorno da delegação americana de Doha, no Catar, local das negociações. Segundo o diplomata, a decisão foi tomada diante da “falta de vontade” do grupo terrorista em avançar nas tratativas. Ele classificou a postura do grupo como “egoísta”. Nesta sexta-feira (25), o presidente dos EUA, Donald Trump, reforçou a crítica ao afirmar que o Hamas “não quer alcançar um acordo”.

Também nesta sexta-feira (25), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou as críticas. “O Hamas realmente não queria chegar a um acordo. Acho que eles querem morrer. Foi uma pena”, afirmou aos repórteres antes de embarcar para a Escócia. Segundo Trump, o grupo não quis negociar porque teme as consequências após a libertação dos últimos reféns: “Eles sabem o que acontece depois que recuperamos os últimos reféns. E é basicamente por isso que não quiseram chegar a um acordo”.

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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, apoiou as declarações americanas e responsabilizou o Hamas pelo principal entrave em um acordo. “Estamos avaliando opções alternativas para retornar nossos reféns, extinguir o regime terrorista do Hamas e assegurar a paz duradoura para Israel e nossa região”, declarou em comunicado. As negociações por um cessar-fogo estão paralisadas desde a última rodada realizada em Doha, no Catar, e não há previsão para o reinício do diálogo.

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Em resposta às acusações, o Hamas divulgou nota afirmando estar “surpreso” com as declarações americanas e reafirmou seu compromisso com o avanço das negociações. O grupo disse continuar disposto a buscar um acordo de cessar-fogo permanente e trabalhar para superar os obstáculos no diálogo com mediação internacional.

Publicado por Felipe Dantas

Reportagem gerada com o uso de inteligência artificial.

Fonte por: Jovem Pan

Autor(a):

Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.