Netanyahu ameaça usar a mesma força se o Irã tentar retomar o programa nuclear
O primeiro-ministro israelense declarou que seu país aplicou “golpes contundentes” ao governo iraniano; ainda assim, afirmou que “Israel não diminuirá o…

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu , declarou nesta terça-feira (24) que agirá “com a mesma determinação” e “a mesma força” contra o Irã se o país tentar retomar seu projeto nuclear. “Relegamos ao esquecimento o projeto nuclear iraniano e, se alguém tentar reativá-lo, agiremos com a mesma determinação e força para frustrar qualquer tentativa desse tipo. Repito: o Irã não terá armas nucleares”, afirmou Netanyahu em sua primeira declaração pública desde a entrada em vigor do cessar-fogo no conflito regional.
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Ele defendeu que Israel alcançou uma “vitória histórica” ao atacar instalações do programa nuclear do Irã, entre elas laboratórios e fábricas de centrífugas – usadas para o enriquecimento de urânio –, assim como depósitos e lançadores de mísseis balísticos.
Antecedendo o ocorrido, a Agência de Energia Atômica Iraniana anunciou que o país estava preparado para retomar o enriquecimento de urânio no âmbito de seu programa nuclear, e tais avanços justificaram a campanha de bombardeios iniciada por Israel em 13 de junho.
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“Nosso programa não será interrompido”, declarou o órgão, segundo a imprensa iraniana.
O primeiro-ministro israelense também comemorou a mobilização “sem precedentes” do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. “Sob sua liderança, as Forças Armadas americanas destruíram a instalação subterrânea de Fordo”, afirmou.
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A imprensa israelense repercutiu uma reportagem da emissora “CNN”, que cita três funcionários da inteligência dos EUA, segundo a qual o ataque americano não conseguiu destruir o programa nuclear iraniano e apenas o atrasou alguns meses.
Netanyahu declarou que Israel aplicou golpes decisivos ao governo corrupto do Irã por meio de seus ataques a locais simbólicos do regime dos aiatolás, incluindo as sedes da Guarda Revolucionária e do grupo paramilitar Basij, bem como a prisão de Evin.
Apenas algumas horas antes do fim das hostilidades, impusemos ao regime iraniano o golpe mais significativo desde o início do conflito, o golpe mais forte de sua trajetória: neutralizamos centenas de instituições do governo, instituições do regime, em um ataque avassalador, o mais avassalador que Teerã testemunhou nos últimos 50 anos.
Apesar disso, Netanyahu declarou que Israel “não tirará o pé do acelerador”, além de enfatizar que uma campanha “contra o regime iraniano” será complementada, assim como a destruição do Hamas na Faixa de Gaza. “Sem as grandes conquistas em Gaza, Líbano, Síria e contra o terrorismo na Judeia e Samaria (Cisjordânia), não teríamos alcançado nossos objetivos.” Com a eliminação do eixo maligno do Irã, “abriremos um eixo de paz e reconciliação para os povos da região”.
Com informações da EFE Publicado por Carolina Ferreira
Fonte por: Jovem Pan
Autor(a):
Lara Campos
Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.