Netanyahu afirma que Israel intensifica a operação na cidade de Gaza

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, afirmou que o conflito poderia cessar de forma imediata caso o Hamas soltasse os reféns ainda…

07/09/2025 10:30

2 min de leitura

Netanyahu afirma que Israel intensifica a operação na cidade de Gaza
(Imagem de reprodução da internet).

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou, no domingo (7), que Israel estava “aprofundando” sua operação dentro e ao redor da Cidade de Gaza, com os militares conduzindo ataques no maior centro urbano da Faixa de Gaza, onde centenas de milhares de palestinos procuram refúgio.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na manhã de domingo (7), o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, declarou a repórteres em Jerusalém que o conflito poderia cessar imediatamente se o Hamas soltasse os reféns ainda mantidos em Gaza e desarmasse.

Basem Naim, alto dirigente do Hamas, declarou à Reuters que o grupo não abandonaria suas armas, mas liberaria todos os reféns se Israel concordasse em cessar a guerra e retirar suas tropas de Gaza, uma posição que o grupo militante palestino mantém há muito tempo.

Leia também:

Em dezembro passado, Israel lançou uma operação para tomar a cidade de Gaza, o principal centro urbano. As forças estão agora a poucos quilômetros do centro da cidade.

Compreenda o conflito em Gaza

A guerra na Faixa de Gaza iniciou-se em 7 de outubro de 2023, após o Hamas realizar um ataque terrorista contra Israel.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mil e duzentos indivíduos pertencentes a um grupo extremista palestino assassinaram pessoas e sequestraram 251 reféns naquele dia. Posteriormente, forças israelenses iniciaram uma extensa operação com ataques aéreos e terrestres para resgatar os reféns e eliminar a liderança do Hamas.

Os confrontos ocasionaram a destruição do território palestino e o deslocamento de aproximadamente 1,9 milhão de pessoas, o que representa mais de 80% da população total da Faixa de Gaza, conforme dados da UNRWA (Agência da ONU para os Refugiados Palestinos).

Desde o início do conflito, pelo menos 61 mil palestinos foram mortos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza. O ministério, liderado pelo Hamas, não diferencia entre civis e combatentes na contagem, mas relata que mais de metade dos falecidos são mulheres e crianças. Israel alega que pelo menos 20 mil são combatentes do grupo extremista.

Parte dos reféns foi recuperada por meio de dois acordos de cessar-fogo, e outra parte foi recuperada através das ações militares.

Acredita-se que aproximadamente 50 reféns ainda se encontrem em Gaza, com cerca de 20 deles vivos.

Com o conflito em curso, a crise humanitária se intensifica diariamente no território palestino. A ONU relata que mais de mil pessoas perderam a vida ao tentar obter alimentos, desde maio, quando Israel alterou o sistema de distribuição de ajuda na Faixa de Gaza.

Diariamente, surgem relatos de mortes por inanição devido à falta de assistência na Faixa de Gaza. Israel declara que a guerra poderá cessar assim que o Hamas se rende, enquanto o grupo extremista exige a melhoria da situação em Gaza para que o diálogo seja retomado.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.