Netanyahu afirma que a nova ofensiva em Gaza iniciará em breve
Membros do Conselho de Segurança da ONU, incluindo países europeus, manifestaram sua preocupação com a expansão de operações militares em território pal…

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que espera finalizar uma nova operação em Gaza “com grande velocidade”, ao mesmo tempo em que o Conselho de Segurança da ONU recebeu novas demandas para cessar o sofrimento no território palestino.
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Netanyahu afirmou que não tem alternativa senão “concluir o trabalho” e derrotar o Hamas para liberar os reféns israelenses sequestrados. Ele proferiu os comentários após o Gabinete de Segurança israelense ter aprovado na sexta-feira (8) um plano muito criticado para assumir o controle da Cidade de Gaza.
A ministra afirmou que a nova operação em Gaza visa atacar dois postos remanescentes do Hamas, em razão da recusa do grupo palestino em abandonar suas armas. O Hamas declara que não se desarmará até que um Estado palestino independente seja criado.
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Não ficou claro o momento exato em que a ofensiva iniciaria, que seria a última das reiteradas tentativas dos militares israelenses de deslocar os combatentes da Cidade de Gaza.
O plano que definimos é bastante acelerado. Primeiramente, desejamos possibilitar a criação de áreas seguras para que a população civil da cidade de Gaza possa deixar.
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Ele declarou que a cidade, que antes contava com um milhão de habitantes antes da guerra de dois anos, seria transferida para “zonas seguras”. Os palestinos afirmam que essas zonas não os protegeram do fogo israelense no passado.
O comandante militar de Israel manifestou sua oposição à ocupação de toda a Faixa de Gaza e alertou que a expansão da ofensiva poderia comprometer a segurança dos reféns mantidos pelo Hamas e conduzir suas tropas a uma guerra de guerrilha prolongada e com alto risco de fatalidades.
Netanyahu afirmou que seu propósito não era a ocupação de Gaza. “Desejamos uma faixa de segurança próxima à nossa fronteira, mas não queremos permanecer em Gaza. Isso não é nosso objetivo”, declarou.
Embaixadores europeus da Organização das Nações Unidas afirmaram que a fome está se estabelecendo em Gaza e que o plano de Israel somente agravaria a situação.
A expansão das operações militares colocará em risco a vida de todos os civis em Gaza, incluindo os reféns restantes, e resultará em mais sofrimento desnecessário, disseram Dinamarca, França, Grécia, Eslovênia e Reino Unido em uma declaração conjunta.
Consideraram que se trata de uma crise causada pelo ser humano e, por conseguinte, é imprescindível uma ação imediata para erradicar a fome e ampliar a assistência em Gaza.
A desnutrição é generalizada no território devido ao que as agências de ajuda internacional afirmam ser um plano deliberado de Israel para restringir a assistência. Israel nega essa alegação, atribuindo a fome entre os palestinos ao Hamas e indicando que grande quantidade de ajuda foi disponibilizada.
O representante dos EUA no Conselho de Segurança defendeu Netanyahu e afirmou que Washington está comprometida em atender às necessidades humanitárias, liberar os reféns e alcançar a paz.
Netanyahu afirmou que Israel colabora com Washington na construção de uma onda de assistência a Gaza, incluindo via terrestre.
A fome em Gaza
O Ministério da Saúde de Gaza, sob controle do Hamas, comunicou que mais cinco indivíduos, entre eles duas crianças, faleceram por desnutrição e falta de alimentos nas últimas 24 horas, elevando o total de mortes por estas causas para 217, incluindo 100 crianças.
A agência de notícias do governo de Gaza, controlada pelo Hamas, informou que 23 pessoas faleceram até o momento em decorrência de ataques aéreos com ajuda humanitária, devido às dificuldades no transporte rodoviário.
Em um último incidente, uma caixa de assistência lançada por paraquedas matou um menino de 14 anos que esperava comida com outros palestinos desesperados em um acampamento de barracas no centro de Gaza, conforme relatam médicos e vídeos confirmados pela Reuters.
“Alertamos consistentemente sobre os riscos desses métodos desumanos e solicitamos repetidamente a entrega segura e adequada de assistência por via terrestre, incluindo alimentos, fórmulas infantis, medicamentos e materiais médicos”, declarou.
A Itália afirmou que Israel deveria considerar os alertas de seu próprio exército antes de enviar mais tropas para Gaza, onde o exército israelense já controla grande parte do território.
A invasão de Gaza pode se transformar em um Vietnã para os soldados israelenses, afirmou o ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, em entrevista ao jornal Il Messaggero.
A guerra iniciou-se em 7 de outubro de 2023, com combatentes liderados pelo Hamas atacando o sul de Israel, ceifando a vida de 1.200 indivíduos e sequestrando 251 reféns. As autoridades israelenses informam que 20 dos 50 reféns ainda mantidos em Gaza estão vivos.
A ofensiva de Israel tem causado a morte de mais de 61 mil palestinos, segundo dados de órgãos de saúde, e resultou na destruição de grande parte do território.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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