O poker, sem dúvida, perdeu o status de mero entretenimento em bares ou jogo ligado a cassinos. Atualmente, conquista reconhecimento formal como esporte da mente no Brasil, devido à necessidade de estudo, estratégia e raciocínio rápido a cada carta revelada.
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Ainda que o preconceito continue associando o pôquer à sorte, os resultados alcançados por brasileiros demonstram uma realidade distinta. Todos acreditam que se trata de um cenário em que o país já é referência mundial.
O pôquer no Brasil evoluiu de uma atividade marginalizada a um esporte reconhecido, com crescente popularidade e profissionalização.
Ainda se pensa que pôquer é apenas “jogo de azar”, mas essa visão já foi superada. Desde 2012, o Ministério do Esporte reconhece o pôquer como esporte da mente, ao lado de outros como o xadrez e o bridge.
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A chave fundamental não reside na sorte, mas na competência, na análise dos oponentes e na implementação de estratégias eficazes.
Ainda assim, o preconceito cultural permanece. A incerteza entre pôquer e jogos de cassino decorre do histórico do Brasil, marcado por proibições de casas de apostas e restrições rigorosas a qualquer atividade relacionada a dinheiro.
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No entanto, o desempenho recente de atletas nacionais indica que o pôquer transcende esses preconceitos.
Nomes que alteraram o curso da história do poker no Brasil.
Novos nomes têm surgido, elevando ainda mais o nível do cenário brasileiro.
Outro nome de destaque é Felipe “Mojave” Ramos, pioneiro na popularização do esporte, além de Vivian Saliba, que em 2024 obteve um feito histórico ao conquistar um bracelete na WSOP Europa, consolidando a presença feminina no cenário internacional.
Recentemente, Pedro Padilha se destacou ao conquistar um High Roller no EPT Monte Carlo, obtendo mais de €1 milhão, demonstrando que os brasileiros também se destacam em competições de alto nível.
As vitórias em grupo e o poder dos campeonatos de âmbito nacional.
O Brasil não se destaca apenas isoladamente. No ambiente online, o país se tornou uma potência absoluta. Em 2023, os brasileiros obtiveram 80 títulos no WCOOP, o campeonato mundial online, liderando a classificação geral. O SCOOP Main Event também foi ganho por um brasileiro, Felipe Boianovsky, reforçando o domínio digital.
No cenário nacional, o BSOP (Brazilian Series of Poker) consolidou-se como um fenômeno. Em 2023, garantiu R$ 72 milhões em premiações, classificando-se como a terceira maior competição esportiva em prêmios do país, logo atrás do Brasileirão e da Copa do Brasil. Adicionalmente, o BSOP recebeu o título de melhor circuito “mid-major” no mundo, durante os Global Poker Awards, evidenciando a relevância do evento no calendário internacional.
O futuro do pôquer no Brasil.
O pôquer no Brasil apresenta um crescimento contínuo. Lives, plataformas online e grupos de estudo criaram uma escola brasileira reconhecida globalmente. Cada vez mais jogadores se dedicam ao esporte, buscando não apenas entretenimento, mas também uma oportunidade profissional.
O que antes era visto com ceticismo, atualmente se consolida como orgulho nacional. O pôquer é o esporte em que o Brasil se destaca internacionalmente, revelando campeões, obtendo títulos e superando barreiras culturais.
Fonte por: FDR