No final de junho, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou acreditar que um acordo de cessar-fogo em Gaza seria alcançado na próxima semana.
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Quatro semanas após o fato, os Estados Unidos retiraram repentinamente os mediadores das negociações, com o enviado especial de Trump, Steve Witkoff, afirmando que os EUA agora “consideram opções alternativas para trazer os reféns para casa”.
Observe o que ocorreu na semana anterior.
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21 de julho
Um representante israelense informou à CNN que as negociações estavam avançando “lentamente”, porém os principais obstáculos haviam sido solucionados, ressaltando que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu estava sob pressão dos Estados Unidos para alcançar um acordo.
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Outras fontes indicaram que os Estados Unidos expressaram impaciência diante da situação. O Hamas declarou que está fazendo todos os esforços para alcançar um acordo.
22 de julho
O Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, declarou a Tammy Bruce, porta-voz do Departamento de Estado, que estava “muito otimista” em relação à possibilidade de um cessar-fogo.
Bruce informou à CNN que Witkoff viajaria para o Catar no final da semana para discutir o assunto, caso as negociações atingissem um estágio avançado.
23 de julho
Uma fonte egípcia informou à CNN que o Hamas apresentou uma resposta, porém esta não satisfez as expectativas dos mediadores.
Uma outra fonte indicou que o Hamas recebeu instruções para repassar sua resposta, manifestando ceticismo em relação a um cessar-fogo. Em seguida, o Hamas declarou ter formalizado uma contraproposta.
24 de julho
Diversas fontes próximas às negociações informaram à CNN que havia um aumento do otimismo após o Hamas apresentar sua contraproposta. Posteriormente, Israel anunciou que estava chamando negociadores do Catar.
Os Estados Unidos seguiram o mesmo caminho, com Witkoff declarando que Washington “agora considerará opções alternativas”.
25 de julho
Netanyahu afirmou que Witkoff “estiveram correto” e que Israel também está “avaliando opções alternativas”. Uma fonte com conhecimento direto das negociações informou à CNN que a retirada dos EUA foi “um terremoto”.
Um alto funcionário israelense, contudo, afirmou à CNN que as negociações “não fracassaram” e que ainda existe uma oportunidade para que as negociações sejam retomadas se o Hamas revisasse sua exigência em relação ao número de prisioneiros a serem libertados.
Fonte por: CNN Brasil