Navio apreendido no Pará era utilizado para transportar cocaína para a Europa
A Polícia Federal efetuou a apreensão de uma embarcação semissubmersível, fato inédito em sua história, em Marajó.

A Polícia Federal, em operação conjunta com a Força Aérea Brasileira e a Marinha do Brasil, apreendeu um barco semi-submersível que estaria sendo utilizado para o tráfico de cocaína para a Europa. O incidente ocorreu no sábado (31), na Ilha do Marajó, no Pará.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A Polícia Federal afirma que a operação se deve às investigações relacionadas a um navio semelhante nas águas de Portugal, ocorrido em março de 2025. “As investigações apontaram que ambos os equipamentos foram fabricados na mesma região do Pará, com a finalidade de viabilizar o tráfico transatlântico de entorpecentes”, diz a Polícia.
Esta é a primeira vez na história que a Polícia Federal apreende uma embarcação semissubmersível. Para a Polícia Federal, isso demonstra uma tentativa de diversificação dos meios utilizados pelas organizações criminosas para o tráfico internacional de drogas.
LEIA TAMBÉM:
● Estudantes universitários podem obter créditos complementares por meio de atividades de voluntariado durante a COP30
● Inscrições para voluntariado na COP30 são estendidas; confira como participar
● Delegacia de Proteção ao Turista promove treinamento para a COP30
Conforme a operação, a identificação e localização da embarcação foram possíveis devido à troca de informações de inteligência, em cooperação internacional, com destaque para a colaboração da Polícia Nacional da Espanha, da Polícia Judiciária de Portugal e da Drug Enforcement Administration (DEA) dos Estados Unidos.
Os órgãos atuam de forma coordenada com a Polícia Federal no enfrentamento às organizações criminosas transnacionais envolvidas no tráfico internacional.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.