Navarro: Tarifa a medicamentos pode reduzir dependência de produtos estrangeiros

Navarro defende que alíquotas de 100% em fármacos podem reduzir custos de medicamentos para os americanos, impulsionando investimentos na indústria nacional.

26/09/2025 12:40

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(Imagem de reprodução da internet).

Novas Tarifas Americanas Visam Segurança Nacional e Resiliência da Cadeia de Oferta

O conselheiro econômico da Casa Branca, Peter Navarro, defendeu as recentes tarifas setoriais implementadas pelo presidente Donald Trump, argumentando que estas fazem parte de uma estratégia abrangente para fortalecer a “segurança nacional” e aumentar a resiliência da cadeia de oferta dos Estados Unidos.

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Navarro enfatizou que as alíquotas de 100% sobre importações de medicamentos visam, na verdade, reduzir os custos para os americanos, incentivando o investimento na indústria farmacêutica doméstica e eliminando gargalos na produção, diminuindo a dependência de fornecedores estrangeiros.

Tarifas em Caminhões e Mobilia: Estratégia de Domínio Americano

Além de medicamentos, o conselheiro classificou caminhões pesados como “críticos para a segurança nacional”, justificando as tarifas sobre importações de móveis como uma medida necessária para ampliar a presença da indústria americana no mercado global.

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Navarro argumentou que essa estratégia visa contrabalançar a “dominação do setor” exercida por países asiáticos, como China, Vietnã, Indonésia, Malásia e Tailândia, buscando um equilíbrio de poder na economia mundial.

Papel da Oracle e Críticas ao Federal Reserve

Em relação ao acordo envolvendo a Oracle, Navarro explicou que a empresa atuaria como um “firewall da América”, protegendo as bases de dados da rede social contra possíveis acessos da China. A Oracle seria responsável por garantir a segurança dos recursos da plataforma.

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Críticas ao Fed e Perda de Confiança

O conselheiro reiterou suas críticas ao Federal Reserve (Fed) e defendeu que a diretora Lisa Cook deveria ser “punida” pelas acusações de fraude hipotecária. Navarro acusou a instituição de ter interferência política constante, com o presidente Jerome Powell agindo de forma politicamente motivada.

Ele argumentou que o público americano já perdeu a confiança nos dirigentes do Fed, indicando uma crise de legitimidade na instituição.

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.