National Trust processa governo Trump para barrar construção de salão de baile na Casa Branca, alegando ilegalidade e falta de consulta pública.
A principal entidade de preservação histórica do país está movendo uma ação contra o governo Trump para barrar a construção de um grande salão de baile na Casa Branca. O National Trust for Historic Preservation, uma organização sem fins lucrativos criada pelo Congresso, alega que sua solicitação anterior para suspender o projeto foi ignorada.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O grupo considera a construção “ilegal” e pede ao Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito de Columbia que interrompa as atividades até que os processos de revisão sejam cumpridos, incluindo um período de consulta pública. Carol Quillen, presidente e CEO do National Trust, destacou a importância da Casa Branca como um símbolo dos ideais americanos.
O processo inclui como réus o Serviço Nacional de Parques, o Departamento do Interior e a Administração de Serviços Gerais, além de funcionários dessas agências. O porta-voz da Casa Branca, Davis Ingle, afirmou que o presidente Trump tem a autoridade legal para modernizar a Casa Branca, assim como seus antecessores.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Embora Trump tenha anunciado planos para substituir a Ala Leste pelo novo salão de baile, a demolição avançou sem um processo de consulta pública adequado. A denúncia do National Trust ressalta que nenhum presidente pode demolir partes da Casa Branca sem revisão, incluindo Trump e Biden.
Em outubro, o grupo enviou uma carta à administração pedindo a suspensão da demolição até que os planos para o salão de baile fossem submetidos aos processos de consulta pública exigidos. As comissões mencionadas na carta já analisaram propostas de ampliação da Casa Branca nos últimos anos.
Will Scharf, atual presidente da Comissão Nacional de Planejamento da Capital, afirmou que sua jurisdição abrange a construção, mas não a demolição. Durante uma reunião recente, ele mencionou que os planos para o salão de baile seriam apresentados à comissão naquele mês.
Autor(a):
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.