Natália e Leandro Scornavacca recebem medidas protetivas após ameaças de fã

Medidas Protetivas São Concedidas Após Denúncia de Ameaças

A Justiça de São Paulo determinou a concessão de medidas protetivas para Natália Guimarães e o cantor Leandro Scornavacca, do grupo KLB, após a apresentação de uma denúncia formal. A ação foi motivada por uma série de ameaças e perseguições perpetradas por Davilyn Leite Catello, que se identificava como uma admiradora do artista.

A decisão judicial se baseou em um parecer do Ministério Público e impõe à investigada a proibição de qualquer aproximação com a família, contato direto ou novas publicações que possam ser consideradas ofensivas. O processo detalha que Davilyn passou por um período de intensa perseguição ao casal, incluindo a captura de fotografias e vídeos em locais públicos, como a academia onde frequentam, além do envio de mensagens ameaçadoras.

Uma das mensagens enviadas continha a frase: “Você está com os dias contados”, enquanto outra afirmava: “Tua vida está no fim”. A situação se agravou com a movimentação da investigada ao redor do veículo da família, gerando pânico em Natália, Leandro e em suas filhas.

Além das ameaças físicas, Davilyn publicou em redes sociais ofensas graves, utilizando termos como “diabo”, “lixo” e “nojenta”, e acusando Natália de “enfeitiçar” o cantor e “acabar com sua carreira”.

Medidas Cautelares e Risco à Integridade Familiar

Diante do comportamento obsessivo e das ameaças, o juiz estabeleceu uma distância mínima de 300 metros entre a investigada e a família, além de proibir qualquer contato, sob pena de prisão em caso de descumprimento. O Ministério Público considerou as ameaças como um risco real à integridade da família e apoiou integralmente as medidas cautelares, que permanecem válidas por tempo indeterminado.

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A decisão busca garantir a tranquilidade da família, que relatou viver em constante medo de novos ataques. A Justiça atua em casos de perseguição e ameaça a figuras públicas, utilizando mecanismos semelhantes aos aplicados em casos de violência doméstica, visando proteger a integridade física e emocional das vítimas.

A situação ilustra o perigo de relações obsessivas que podem ultrapassar os limites do respeito e colocar vidas em risco.