Nasry Asfura é eleito presidente de Honduras em meio a polêmicas e apoio de Donald Trump!

Nasry Asfura é eleito presidente de Honduras em 24 de janeiro de 2025! Conheça o novo líder e as polêmicas que cercam sua trajetória política

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(Imagem de reprodução da internet).

Nasry Asfura é eleito presidente de Honduras

Nasry Asfura, político e empresário do setor de construção civil, de 67 anos, conhecido como “Papi, a la orden” (Papai, ao seu dispor), foi eleito presidente de Honduras pelo Partido Nacional, de ultradireita. O resultado foi anunciado na quarta-feira, 24 de janeiro de 2025.

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Esta foi a segunda vez consecutiva que Asfura disputou a presidência do país.

A autoridade eleitoral de Honduras, o CNE, confirmou que Asfura obteve a vitória, superando o candidato centrista do Partido Liberal, Salvador Nasralla, que recebeu 39,5% dos votos. Nascido em Tegucigalpa em 8 de junho de 1958, Asfura tem ascendência palestina e estudou engenharia civil, embora não tenha concluído o curso.

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Carreira política e controvérsias

Na década de 1990, Asfura trabalhou em várias administrações municipais, ganhando notoriedade como um funcionário eficiente e discreto. Ele também atuou como deputado e ministro de investimentos sociais. Em 2013, tornou-se prefeito de Tegucigalpa e do distrito vizinho, aumentando sua popularidade por meio de projetos de infraestrutura, o que lhe rendeu o apelido de “Papi, às ordens”.

Apesar de sua imagem modesta e trabalhadora, Asfura está sob investigação, juntamente com outros ex-funcionários de sua administração, por supostas irregularidades envolvendo desvio de fundos públicos e lavagem de dinheiro. Ele nega qualquer irregularidade e afirma que as acusações têm motivação política.

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Expectativas e apoio internacional

Asfura deve assumir o cargo em 27 de janeiro de 2025, para o mandato de 2026 a 2030. O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, manifestou apoio a Asfura, chamando-o de “único amigo verdadeiro da Liberdade em Honduras” e incentivando o voto nele. Trump também fez ameaças à Honduras caso Asfura não vencesse e concedeu indulto ao ex-presidente Juan Orlando Hernandez, que estava preso nos EUA.

Após a eleição, Trump alegou fraude nas votações, sem apresentar provas, e advertiu sobre “consequências terríveis” se os resultados preliminares fossem alterados. Especialistas afirmam que o apoio de Trump a Asfura faz parte de uma estratégia para consolidar um bloco conservador na América Latina.

Reações e observações internacionais

Tanto Nasralla quanto o partido governista LIBRE criticaram os comentários de Trump, considerando-os interferência nas eleições. Nasralla afirmou que essa interferência prejudicou suas chances de vitória. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, parabenizou Asfura e expressou a expectativa de colaborar com sua administração para promover a prosperidade na região.

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos, Albert Ramdin, declarou que tomará nota dos resultados e divulgará um relatório com conclusões e recomendações em breve. Ele reconheceu as dificuldades enfrentadas durante o processo eleitoral e lamentou que a recontagem dos votos ainda não tenha sido concluída.

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.

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