Na ONU, projeção de crescimento elevado para a América Latina e Caribe em 2025

As economias da América Latina e do Caribe tendem a apresentar um crescimento modesto em 2025, com um leve avanço em relação à projeção anterior, porém ainda enfrentando um cenário global complexo e de grande incerteza, afirmou uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU) na terça-feira (5).

A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) aumentou sua projeção de crescimento regional para 2,2% em 2025, em relação ao crescimento de 2,0% previsto em abril.

A comissão em seu relatório alertou que essa expansão permanece instável, afetada por uma mistura de demanda externa tênue e dificuldades internas. Elementos como gastos cautelosos dos consumidores, pouca aplicação de investimentos e disparidades significativas persistem em restringir o desenvolvimento da área.

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Globalmente, as tensões geopolíticas e o aumento do protecionismo continuam, e possíveis interrupções nas cadeias de suprimentos são previstas, conforme o relatório.

O relatório também identificou a ausência de política monetária sincronizada entre as principais economias, gerando incerteza financeira.

A Cepal afirmou que a inflação regional se estabilizou em torno de 3% e espera-se que permaneça nesse nível em 2025 e 2026, com riscos principalmente ascendentes.

A comissão acredita que a geração de empregos irá diminuir, mas prevê que o desemprego permanecerá estável em torno de 5,6%.

A comissão projeta uma expansão regional de 2,3% para 2026.

A organização aumentou suas previsões de crescimento para o Brasil, Chile, Panamá, Paraguai, Uruguai e Venezuela em 2025.

A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) projeta agora um crescimento de 2,3% para a economia brasileira, em relação aos 2,0% estimados anteriormente. A projeção para a segunda maior economia da América Latina, o México, permanece em 0,3%.

A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) também manteve suas projeções de crescimento para a Argentina em 5,0%, para a Colômbia em 2,5% e para o Peru em 3,1%. Para o Chile, a estimativa foi elevada de 2,2% em abril para 2,4%.

Fonte por: CNN Brasil