Um novo espaço que reúne dezenas de milhares de itens, desde figurinos de Ziggy Stardust até letras manuscritas, inaugurou suas portas em Londres no sábado (13), exibindo a trajetória do músico britânico David Bowie.
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O David Bowie Centre, localizado no V&A East Storehouse em Londres, exibe aproximadamente 90 mil itens do acervo da artista, que fãs, estudantes ou pesquisadores podem apreciar mediante agendamento.
Isso abrangia suas roupas e calçados, instrumentos, cadernos, além de projetos inconclusos, como uma peça musical que Bowie desenvolvia em seus últimos anos.
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O ícone do rock faleceu devido a câncer em 2016, aos 69 anos.
“Embora Bowie seja amplamente conhecido como músico, ele também foi ator, escritor, designer, um verdadeiro polímata”, afirmou a curadora principal Madeleine Haddon à Reuters, acrescentando que David Bowie era “meticuloso” em seu variado trabalho criativo que abrangiu cinco décadas até seu último álbum, “Blackstar”.
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O centro também apresenta uma exposição com 200 itens que abordam a vida e a criatividade de Bowie, abrangendo projetos inacabados.
Uma delas é um musical intitulado “The Spectator” e há notas adesivas com ideias inspiradas em Londres do século XVIII, incluindo sobre o ladrão Jack Sheppard e o pintor William Hogarth, que foram encontradas no escritório de Bowie em Nova York após sua morte.
“Ele demonstrava interesse na cena cultural, na sociedade da época, na política. Sabemos que ele fazia anotações em post-its e tinha algumas ideias para um roteiro, mas não havia avançado muito além disso”, declarou Harriet Reed, curadora de performance contemporânea.
O arquivo abrange aproximadamente 70 mil fotografias, cerca de 400 figurinos e 150 instrumentos, além de objetos pessoais.
É uma visão realmente fascinante de como Bowie trabalhava tanto como artista quanto como um ser humano, interessado e curioso sobre o mundo. Ele era incrivelmente dedicado e absorvia diferentes áreas da cultura, incluindo a cultura popular, programas de TV, música, design, arte, peças, performance, etc., afirmou Reed.
Existiam inúmeras ideias que não foram materializadas, mas se sabe que ele era incansavelmente criativo, podendo servir de inspiração para qualquer um.
O documentário sobre David Bowie é tão psicodélico quanto sua trajetória.
Fonte por: CNN Brasil