Mundo se manifesta por um fim da escalada após confrontos entre Israel e Irã

Donald Trump e Emmanuel Macron, o primeiro-ministro Keir Starmer e o secretário-geral da ONU, António Guterres, e outros líderes, expressaram suas opiniões sobre a crise no Oriente Médio.

14/06/2025 6:01

3 min de leitura

TEHRAN (Iran (Islamic Republic Of)), 13/06/2025.- Iranian air defense system glows over central Tehran, Iran, 13 June 2025. Israel launched strikes on Iran and its capital Tehran early 13 June, killing top military figures, including Armed Forces Chiefs of Staff Mohammad Bagheri and Chief Commander of the Islamic Revolutionary Guard Corps (IRGC) Hossein Salami, both countries confirmed. (Teherán) EFE/EPA/ABEDIN TAHERKENAREH
TEHRAN (Iran (Islamic Republic Of)), 13/06/2025.- Iranian air defense system glows over central Tehran, Iran, 13 June 2025. Israel launched strikes on Iran and its capital Tehran early 13 June, killing top military figures, including Armed Forces Chiefs of Staff Mohammad Bagheri and Chief Commander of the Islamic Revolutionary Guard Corps (IRGC) Hossein Salami, both countries confirmed. (Teherán) EFE/EPA/ABEDIN TAHERKENAREH

A comunidade internacional manifestou preocupação com o aumento das tensões no Oriente Médio após ataques sem precedentes entre Israel e Irã. A maioria dos líderes estrangeiros, incluindo a Organização das Nações Unidas (ONU), fez apelos por moderação e desescalada do conflito . O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, solicitou que os dois países exercessem “máxima contenção” e condenou qualquer escalada militar na região. Ele expressou particular preocupação com os ataques israelenses a instalações nucleares iranianas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump declarou na sua rede Truth Social que o Irã deveria “chegar a um acordo antes que não reste nada”, alertando para a possibilidade de ataques ainda mais intensos nos próximos meses. Segundo Trump, “já houve muita morte e destruição, mas ainda há tempo para acabar com este massacre”.

Trump e o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, defenderam, em comunicado conjunto, a importância da diplomacia e do diácomo forma de solucionar o impasse. Starmer também se manifestou separadamente, solicitando a redução urgente das tensões, argumentando que “a escalada não beneficia ninguém na região”.

Leia também:

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) também se manifestou. O diretor-geral Rafael Grossi alertou que instalações nucleares “jamais devem ser atacadas” e advertiu sobre as graves consequências para o Irã, a região e o mundo. Ele reforçou o apelo à contenção por parte de todos os envolvidos.

A União Europeia, por meio da chefe da diplomacia Kaja Kallas, descreveu a situação como “perigosa” e solicitou que todas as partes evitem uma nova escalada. Em linha semelhante, o primeiro-ministro da Alemanha, Friedrich Merz, defendeu o direito de Israel à autodefesa, mas também pediu que ambas as partes evitem ações que possam desestabilizar toda a região. O presidente da França, Emmanuel Macron, reiterou esse equilíbrio, reconhecendo o direito de Israel à segurança e, ao mesmo tempo, pedindo moderação para evitar riscos à estabilidade regional. Ele informou que discutiu o assunto diretamente com Trump.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Países do Oriente Médio também se manifestaram. A Arábia Saudita classificou os ataques israelenses como “flagrantes agressões” contra um “país irmão”, violando normas internacionais. Omã, que atua como mediador entre Teerã e Washington, chamou a ofensiva israelense de “escalada perigosa” que pode prejudicar soluções diplomáticas. A Jordânia anunciou o fechamento de seu espaço aéreo por precaução e declarou que não permitirá violações em seu território. Já o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, acusou Israel de querer arrastar o mundo para um “desastre” com ações que desrespeitam o direito internacional.

A Rússia classificou os ataques de Israel como “inaceitáveis” e declarou que o Irã não os provocou. A China, por sua vez, expressou “profunda preocupação” com as possíveis consequências da ofensiva e disse se opor a qualquer violação da soberania iraniana. Na América Latina, a Venezuela denunciou a ação como “ato de guerra” e acusou o governo de Benjamin Netanyahu de ter um histórico de crimes. A crescente tensão entre Israel e Irã reacende alertas sobre os riscos de um conflito regional mais amplo, com impacto global. A maioria dos líderes internacionais continua pressionando por diáe soluções pacíficas.

Com informações da AFP Publicado por Felipe Cerqueira

Israel fecha Embaixada em Brasília e Consulado em São Paulo em reação à tensão com o Irã. EUA ameaçam Irã durante o conflito e falam em consequências severas em caso de ataque a suas bases.

Fonte por: Jovem Pan

Autor(a):

Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.