Mulheres no Brasil apontam violência como principal problema do país

Violência: Preocupação Central para a Maioria das Mulheres no Brasil

Uma pesquisa recente revela que a violência é vista como o principal problema do Brasil por 3 em cada 4 mulheres. O estudo, conduzido pelo projeto, identificou que 77% das entrevistadas consideram a segurança pública e a violência como as questões mais urgentes do país.

A pesquisa, realizada em dezembro de 2024 e divulgada em março de 2025, envolveu 668 mulheres com 16 anos ou mais, abrangendo todas as regiões do Brasil.

Consenso sobre a Urgência do Problema

Os dados do estudo demonstram um consenso amplo, transcendendo as divisões partidárias e ideológicas. Mesmo entre eleitoras de diferentes orientações políticas – direita, centro e esquerda – há um reconhecimento da gravidade da situação. O relatório destaca a importância da violência como um ponto de convergência entre as mulheres brasileiras.

Dados por Classe Social

A pesquisa revelou que a preocupação com a violência atinge 88,5% entre as mulheres de direita e centro-direita, enquanto em classes C e D/E, o índice ultrapassa 80%. O medo e a insegurança são elementos presentes no cotidiano feminino, refletindo uma percepção de vulnerabilidade tanto nas ruas quanto em ambientes domésticos.

Impacto e Próximos Passos

As pesquisadoras argumentam que o dado indica a necessidade de abordar a violência como um ponto central para políticas públicas comuns. O combate à violência de gênero é uma das pautas mais apoiadas pelas entrevistadas. Quase metade (49%) acredita que a proteção das vítimas deve ser prioritária nas políticas de segurança, enquanto 40% considera que as medidas protetivas atuais são insuficientes.

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Objetivos do Estudo

Apesar das diferenças nas estratégias de enfrentamento – com mulheres de direita defendendo medidas punitivas e as de esquerda priorizando abordagens preventivas e educativas – todas reconhecem a urgência do problema. O estudo busca promover conversas entre mulheres com diferentes perspectivas, além de criar canais de comunicação para profissionais e ativistas envolvidos em projetos sociais, políticas públicas e campanhas.