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Mulheres indígenas se reúnem em Brasília para solicitar proteção

Cinco ministras compareceram à noite de abertura da conferência.

Por: Ricardo Tavares

05/08/2025 10:16

5 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

A matriarca Pangroti Kayapó, de 60 anos, e a neta Nhaikapep, de 22, percorreram mais de 32 horas em ônibus de Sã Felix do Xingu (AM) até Brasília (DF) para a 1ª Conferência Nacional das Mulheres Indígenas, que iniciou na noite de segunda-feira.

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Para ambas, a conferência pode ser um espaço de denúncia. Uma oportunidade para mostrar ao país todo como a comunidade ainda está abalada pelas atividades do garimpo ilegal, na região em que suas ancestrais nasceram e foram criadas para defender a natureza e seu modo de vida.

A neta, que estudou em escola não indígena, traduz para o português o sentimento emocionado da avó, que se comunica apenas em seu idioma originário.

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“Para a proteção da natureza, solicitamos proteção a nós, ao nosso ambiente e à nossa cultura”, afirma Pangroti.

Nhaikapep relata que os rios Fresco, Iriri e Xingu, que cortam as áreas das comunidades Kayapó, apresentam contaminação por metais.

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Ministras

A previsão é de que o evento tenha a participação de cinco mil mulheres indígenas, que, assim como Pangroti e Nhaikapep, deverão apresentar os desafios que vivenciam em todos os biomas brasileiros.

Cinco ministras de Estado participaram da abertura da conferência, que antecede a IV Marcha das Mulheres Indígenas na quinta-feira, 7.

As ministras Sônia Guajajara (Povos Indígenas), Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), Marcia Lopes (Mulheres), Margareth Menezes (Cultura) e Macaé Evaristo (Direitos Humanos e Cidadania) abordaram, na segunda-feira, os esforços e as políticas de proteção às mulheres indígenas.

Outro ponto discutido foi a Proposta de Lei nº 2.159/21, conhecida como PL do Licenciamento ou PL da Devastação, dependendo da perspectiva de críticos e ambientalistas. A proposta flexibiliza e simplifica o processo de licenciamento ambiental no Brasil.

Aprovado pelo Congresso Nacional em 17 de julho, o projeto espera sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pesquisadores e povos da floresta solicitam o veto ao projeto.

Para Sônia Guajajara, o texto comprometerá a luta dos indígenas em defesa da floresta. Além disso, ela afirmou que mulheres têm sido vítimas de racismo e machismo.

Temos a presença de mulheres de todos os biomas. Hoje estamos aqui para resistir, afirmou. Para Sônia, as mulheres não vão se sentir livres enquanto continuarem a ser mortas e violentadas em suas terras.

Ainda não reconheceram nossa presença. Enfrentamos retrocessos e ataques diariamente. É dever do Estado desenvolver políticas públicas de proteção às mulheres indígenas.

A ministra dos Povos Indígenas propôs a criação de um grupo de trabalho interministerial, cuja missão é elaborar estratégias de fortalecimento da proteção das mulheres indígenas.

A presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joenia Wapichana, argumentou que as políticas de proteção às mulheres indígenas necessitam ser reforçadas no planejamento orçamentário no Brasil.

Nós estamos com ações de confrontos contra violência. Precisamos dar um basta.

Mais prejudicadas

A ministra Marina Silva declarou que o governo federal realizou a remoção de invasores de oito terras indígenas nos últimos dois anos.

Ela também reconheceu que o desafio é “muito grande” do ponto de vista ambiental. “Aquelas que menos destruíram são as mais prejudicadas”, disse ao se referir às mulheres indígenas.

Assim, ela propôs políticas públicas para assegurar o modo de vida indígena de preservação e utilização dos recursos naturais com prudência. Marina considerou que as mudanças climáticas levam o mundo à “beira do abismo” e criticou líderes estrangeiros que não apoiam as ações ambientais brasileiras.

Em vez de combater as mudanças climáticas, se faz uma guerra tarifária, afirmou em uma referência ao presidente dos EUA, Donald Trump.

Marina ainda aproveitou para criticar o ex-presidente Jair Bolsonaro por ter se oposto às demarcações de terras indígenas no Brasil, durante seu governo. Bolsonaro teve prisão domiciliar determinada na noite de ontem.

Substâncias utilizadas na agricultura para proteger as plantações de pragas e doenças.

As falas dos representantes eram escutadas atentamente pelas mulheres participando da conferência, realizada na região central de Brasília.

Soraya Kaingang, de 44 anos, estava entre os presentes com seus quatro filhos – um deles no colo dormindo. Já era após as 22h, mas ela afirmou não se sentir cansada após mais de 20 horas de viagem de Londrina (PR) para Brasília.

A moradora da Aldeia Apucaraninha, Soraya, expressou sua tristeza, pois, ao contrário de sua infância, crianças atualmente estão expostas a agrotóxicos, disseminados por produtores rurais brancos que invadiram o território onde ela viveu e cresceu.

Produzimos milho, mandioca e feijão, porém é difícil. Vir também aqui é uma forma para que possamos compartilhar nossas histórias, não é?

Fonte por: Carta Capital

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Foto do Ricardo Tavares

Autor(a):

Ricardo Tavares

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.

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