Mulher trans é detida em abordagem violenta da imigração nos EUA
Alice Correia Barbosa reside nos Estados Unidos há cinco anos; conforme informações dos agentes, ela não possuía visto.

Alice Correia Barbosa, mulher trans de nacionalidade brasileira, foi presa por meio de abordagem violenta de agentes do Serviço de Imigração dos Estados Unidos, em um episódio que foi registrado e divulgado nas redes sociais.
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Nas imagens, é possível observar que os agentes, que estavam de folga, abordaram Alice dentro do carro onde ela estava com uma amiga, Stefany Ramos, que gravou a ação e divulgou o vídeo.
O incidente ocorreu no sábado, 23, em Silver Spring, Maryland, nos Estados Unidos. Durante a abordagem, os policiais informaram que ela possuía um visto expirado.
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Na entrevista ao jornal O Globo, Stefany relatou que os agentes exibiram distintivos e, em seguida, arrombaram o vidro do automóvel e abriram a porta de forma agressiva. Alice foi removida do veículo, algemada e conduzida à viatura policial.
Stefany declarou que, durante a abordagem, ela foi tratada de maneira desrespeitosa, sendo chamada de homem, sua identidade de gênero foi negada e sua dignidade foi ignorada. Nenhuma documentação ou esclarecimento formal foi apresentada no momento da prisão.
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A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) solicitou ao Ministério das Relações Exteriores que tome providências urgentes em relação ao caso de Alice.
A parlamentar adverte que existem indícios de que a brasileira está sendo levada para uma unidade prisional masculina.
A deputada solicitou que as representações consulares do Brasil nos EUA ofereçam apoio jurídico e humanitário a Alice. Também pediu que o Itamaraty acionasse as autoridades americanas para assegurar o respeito à identidade de gênero e condições dignas de detenção.
A deputada escreveu nas redes sociais que, como de costume da gestão Trump, a prisão também viola a Constituição dos Estados Unidos, que em seus artigos V e XIV determina que toda pessoa que esteja nos Estados Unidos, independentemente de ser cidadã ou não, tem direito ao devido processo legal e à proteção legal igualitária.
O Ministério das Relações Exteriores comunicou que o Consulado Geral do Brasil em Washington está à disposição, e que os atendimentos ocorrem a partir do contato do cidadão interessado ou, conforme o caso, de sua família.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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