Mulher Sofreu 15 Dias de C cárcere Privado e Violência em Criciúma

Mulher Vive 15 Dias de Terror Sob Cárceis e Violência em Criciúma

Uma mulher de 58 anos passou por uma experiência traumática, vivenciando 15 dias de cárcere privado e violência doméstica em sua casa, localizada em Criciúma, no Sul de Santa Catarina. O incidente, que se estendeu por duas semanas, teve um desfecho positivo na noite do sábado (1º), quando a vítima conseguiu escapar e, consequentemente, o agressor foi detido.

A Polícia Militar foi acionada por volta das 23h, na Rua Frei Damião, no bairro Ana Maria. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram a mulher em estado de choque, demonstrando grande abalo emocional e choro. A situação revelava um cenário de controle e opressão.

Rotina de Terror e Isolamento

A vítima descreveu para os policiais uma rotina de terror imposta pelo companheiro. Durante os 15 dias de cativeiro, o suspeito detinha as chaves da residência, impedindo qualquer possibilidade de fuga ou contato externo. Além da privação de liberdade, ele exercia controle absoluto sobre a vida da mulher, incluindo a restrição de sua alimentação e acesso ao dinheiro.

O relato da vítima evidenciou um quadro de isolamento e violência psicológica extrema, caracterizado por constantes ameaças de agressão física. Essa dinâmica de poder e controle gerava um ambiente de medo e insegurança para a mulher.

Fuga Estratégica e Prisão do Agressor

O escape da vítima ocorreu devido a um breve descuido do agressor, que se retirou para tomar banho, deixando a porta destrancada. A mulher aproveitou a oportunidade para fugir e buscar ajuda, acionando a Polícia Militar. A PM rapidamente se dirigiu à residência.

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Ao ser abordado, o agressor resistiu à prisão. Os policiais o contiveram e o conduziram à Central Regional de Flagrantes de Criciúma, onde foi formalmente autuado em flagrante pelos crimes de cárcere privado e violência doméstica.

Investigações em Andamento

A Polícia Civil de Santa Catarina iniciará agora investigações aprofundadas sobre os 15 dias de cativeiro e a extensão das ameaças sofridas pela vítima. O objetivo é coletar evidências e determinar a dinâmica completa dos fatos.