Tragédia em Dublin: Morte de Mulher por Eletrocussão com Celular
Uma dolorosa ocorrência chocou a cidade de Dublin, na Irlanda. Ann-Marie O’Gorman, de 46 anos, faleceu tragicamente após sofrer uma descarga elétrica ao utilizar o celular conectado a um carregador dentro da banheira. O incidente, que teve detalhes apresentados em audiência nesta terça-feira (30/9), gerou grande comoção.
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Como o Incidente Ocorreu
Na noite do ocorrido, o marido da vítima, Joe O’Gorman, havia saído para levar a filha mais nova a uma festa escolar. Ele relatou que teve um breve contato telefônico com Ann-Marie às 19h58, acreditando que ela já estivesse no banho. Ao retornar para casa, encontrou a esposa deitada de lado na banheira, imóvel e sem sinais de vida.
Inicialmente, Joe suspeitou que Ann-Marie estivesse apenas adormecida, mas logo percebeu a gravidade da situação. Ele descreveu o momento em que encontrou a esposa e a subsequente corrida para tentar socorrê-la, arremessando o iPhone conectado ao carregador para a pia.
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Detalhes do Contato e Reações
Joe relatou que o iPhone estava conectado a uma extensão de três metros, quase dentro da água. Ele tentou reanimar a esposa, mas ao encostar nela, sentiu um pequeno choque. “Enquanto fazia a massagem cardíaca, observei marcas vermelhas nas mãos e no peito dela”, declarou o viúvo, demonstrando o terror da situação.
Alertas e Consequências
Em seu depoimento, Joe criticou a ausência de alertas claros sobre os perigos de usar celulares carregando perto da água. “O único anúncio que existe é de que esses telefones resistem até 1,8 metros de profundidade. Isso dá a ideia de que se pode usar o aparelho perto da água”, afirmou. “Deveriam existir avisos de que isso é perigoso. É um risco que pode matar. É tudo que as pessoas precisam saber.”
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Veredicto e Impacto
A perícia constatou que Ann-Marie apresentava queimaduras no peito, braço esquerdo e dedos da mão direita. O patologista responsável confirmou que a causa da morte foi eletrocussão, provocada pelo contato entre a água e o celular em carga. O veredito foi registrado como “morte por acidente”, e a juíza responsável descreveu o caso como “uma tragédia horrenda”. Ann-Marie deixou três filhos.
