Mulher é atacada por macaco-prego no Parque Nacional de Brasília
Uma mulher de 62 anos, Dionisia Souza, sofreu um ataque e foi mordida por um macaco-prego durante um passeio com a família no Parque Nacional de Brasília, conhecido como Água Mineral, na tarde da última quinta-feira, 02.
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O incidente ocorreu na área da piscina, onde Dionisia estava sentada à sombra de uma árvore. De repente, o animal a surpreendeu por trás, subiu em suas costas e a mordeu na coxa. Momentos antes, ela havia gravado um vídeo mostrando o macaco saindo de uma lixeira, mas a gravação foi interrompida quando o animal saltou em sua direção.
A neta de Dionisia, que estava com ela no momento do ataque, conseguiu escapar ilesa. Após o ocorrido, a vítima foi levada ao posto de saúde dentro do parque para receber os primeiros socorros.
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Primeiros Socorros e Orientação Médica
Em seguida, Dionisia foi encaminhada a uma unidade de saúde no Gama, onde mora com a família. Lá, recebeu vacinas contra tétano, hepatite B e raiva, além de orientação para comparecer ao Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) para aplicação do soro antirrábico.
Reclamações sobre o Atendimento
A filha da vítima, Leidiana Versiani, que também é enfermeira, expressou insatisfação com a demora no atendimento e com a falta de estrutura para lidar com casos envolvendo animais silvestres. Ela relatou que, na entrada do parque, os funcionários haviam alertado sobre o comportamento agressivo dos macacos naquele dia, mas não havia segurança reforçada.
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Outros Incidentes e Falta de Pronunciamentos
Outras duas funcionárias do parque também foram alvo dos macacos, mas não sofreram ferimentos. Um homem que carregava um pote de açaí precisou correr para escapar dos animais. Apesar do susto, Dionisia passa bem, sentindo dor, ardência e vermelhidão no local da mordida, sem apresentar complicações graves.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) foram contatados para comentar o caso, mas ainda não se pronunciaram.
