Mulher e filha são resgatadas de situação de cativeiro após morador localizar nota de pedido de ajuda

Uma mulher e sua filha foram resgatadas de uma situação de cárcere privado após um vizinho encontrar bilhetes com pedidos de socorro. O resgate aconteceu no sábado (12), em um apartamento em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, no Paraná. O suspeito foi preso em flagrante pela PM (Polícia Militar).

De acordo com o relato, as duas permaneceram confinadas em um quarto durante dois dias, a partir da quinta-feira (10).

A Polícia Civil informou que o homem conhecia as mulheres e entrou no apartamento enquanto uma delas saía para adquirir medicamentos, deixando a porta aberta. Ao retornar, ele as ameaçou, solicitou dinheiro, as imobilizou com abraços e subtraiu o celular dela. Além disso, obteve o cartão das vítimas e as fez assinar cheques de R$ 8 mil e R$ 50 mil.

A polícia foi acionada após um morador do condomínio relatar ter descoberto bilhetes com pedidos de ajuda. Um dos bilhetes continha a seguinte mensagem: “Quero pedir socorro pois estou em cárcere privado desde quinta pela manhã. Eu e minha mãe. Se a polícia vier, sem alarme, por favor. É melhor entrarem pela sacada! Avise o condomínio. Obrigada!”

Veja os bilhetes:

Os policiais militares foram levados até o apartamento pelo vizinho. Ao entrarem na propriedade, encontraram a mãe e a filha amarradas. As vítimas relataram que o suspeito pulou para o apartamento ao lado, onde foi encontrado e preso em flagrante.

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A Polícia Militar também apreendeu fitas adesivas, ferramentas, uma mochila contendo cintas plásticas, o celular de uma das vítimas e R$ 2,7 mil em dinheiro.

As mulheres foram atendidas por profissionais de saúde e direcionadas à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Pinhais.

Após a alta médica, foram acompanhadas até a delegacia da PCPR (Polícia Civil do Paraná), que instaurou inquérito policial e representou pela conversão da prisão em preventiva, que foi decretada. Segundo a polícia, a investigação segue para esclarecer os fatos por completo.

Sob a supervisão de Carolina Figueiredo.

Fonte por: CNN Brasil