Mulher é acusada de praticar psicologia sem registro profissional no Rio Grande do Sul
A mulher não possuía formação nem vínculo profissional e exercia atendimentos há pelo menos três anos na Região Metropolitana de Porto Alegre.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul denunciou a mulher que se passava por psicóloga por exercício ilegal da profissão e falsidade ideológica. O inquérito policial foi encaminhado ao Ministério Público nesta terça-feira (22).
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A mulher exercia atendimento há pelo menos três anos na Região Metropolitana de Porto Alegre. As penas variam de 15 dias a 3 meses de prisão (exercício ilegal da profissão) e de 1 a 3 anos de prisão (falsidade ideológica).
A investigação e o inquérito foram conduzidos pela Delegacia de Ivoti, visto que a mulher exercia a profissão de psicóloga no município e não tinha conhecimento da situação.
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A mulher não possui formação em Psicologia. Segundo o delegado responsável pela investigação, ela cobrava em torno de R$ 130,00 pelas consultas. A falsa psicóloga teria atendido pelo menos 85 pacientes.
A psicóloga fraudulenta atendia, inclusive, crianças e adolescentes com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) e com TEA (Transtorno do Espectro Autista).
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Conforme o delegado, não houve pedido de prisão porque os crimes imputados possuem pena inferior a quatro anos.
A psicóloga fraudulenta atendia pacientes em Porto Alegre, Guaíba e Canoas. Assim, além da investigação conduzida pelo delegado Motta Lopes, outra apuração está em andamento pela 3ª Delegacia de Polícia de Proteção à Criança e ao Adolescente, em Porto Alegre, que investiga o crime de estelionato.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Lara Campos
Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.