Mulher detida em SP é investigada por possível participação no homicídio de ex-delegado
A autoridade judicial determinou a detenção preventiva da mulher que supostamente transportou uma arma empregada no crime de homicídio.
A mulher, suspeita de participação no assassinato do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes, foi detida na madrugada de quinta-feira (18), em São Paulo. Ela teria conduzido um fuzil empregado na execução em Praia Grande, na segunda-feira passada (15), em uma sacola para um indivíduo na capital.
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Ela foi levada ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), no Centro da cidade, para dar seu depoimento à polícia. Em seguida, a polícia solicitou a prisão temporária, que foi determinada pela Justiça de São Paulo.
A CNN constatou que a mulher declarou não saber o conteúdo da sacola, fato que não satisfez a polícia. A mulher foi presa no DHPP e encaminhada ao 6º DP por volta das 1h40 desta quinta-feira. A CNN filmou a ocorrência.
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A polícia continua mobilizada para identificar e deter todos os envolvidos no crime. Adicionalmente, testemunhas e familiares dos dois suspeitos foram ouvidos nesta quarta-feira.
A polícia busca também dois outros suspeitos, além da mulher detida. Os objetos apreendidos em oito mandados de busca e apreensão, em São Paulo e região, estão sob análise pericial.
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O ato criminoso.
O ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo foi morto a tiros na noite de segunda-feira (15), em Praia Grande, litoral paulista. Câmeras de segurança registraram criminosos armados com fuzis no momento do crime.
Ao tentar escapar, o veículo da vítima foi atingido por um ônibus e tombou. Em seguida, os criminosos se aproximaram e cometeram o assassinato. Após a ocorrência, os suspeitos empreenderam fuga.
A corporação confirmou que o ex-delegado não sobreviveu aos ferimentos sofridos no ataque. Ruy Ferraz Fontes exercia atualmente o cargo de secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande. Ele atuava contra a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e era visto como um dos principais adversários da organização.
Linhas de investigação
O DHPP, com apoio do Deic, está desenvolvendo três a quatro linhas de investigação simultaneamente.
Uma das principais linhas de investigação é a busca pela vingança de facções criminosas, em particular o Primeiro Comando de Capital.
Ruy Ferraz liderou o mapeamento da estrutura do Primeiro Comando de Capital na década de 2000. Existe a suspeita de que a operação possa ter envolvido a “Sintonia Restrita”, grupo de criminosos armados do PCC.
Outra via de investigação é a possível relação do crime com o trabalho de Fontes na Prefeitura de Praia Grande, em seu cargo como secretário de Administração. A polícia declarou que, na madrugada após o crime, diversas informações foram recebidas e serão analisadas.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Gabriel Furtado
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.












