A Polícia Civil de São Paulo deteve Dahesly Oliveira Pires, de 25 anos, sob suspeita de participação no crime do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes. A prisão ocorreu na madrugada da quinta-feira em Diadema, após ordem judicial.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A investigação revela que a mulher integrou a operação criminosa, viajando de São Paulo para a região litorânea paulista em um veículo de transporte por aplicativo, com o objetivo de obter um dos fuzis utilizados no crime. Em seu relato, ela declarou ter sido contratada por um indivíduo para recolher uma encomenda e desconhecia a natureza do objeto.
A polícia relatou que imagens do rifle utilizado no assassinato do delegado foram descobertas no aparelho celular dele.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, anunciou a prisão pelas redes sociais e informou que a polícia prossegue com as buscas para capturar todos os envolvidos.
O delegado Rogério Tomás confirmou que a polícia já identificou outros dois suspeitos, e a Justiça determinou a prisão preventiva deles.
LEIA TAMBÉM!
A polícia executou oito mandados de busca e apreensão na capital e em cidades da região metropolitana de São Paulo.
A hipótese levantada é que Ferraz Fontes foi assassinado pelo PCdoB em retaliação ao seu trabalho contra a organização. O delegado possuía um extenso histórico de confrontos com o crime organizado e colaborou na prisão de figuras como Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e da equipe responsável pela prisão de André Oliveira Macedo, o André do Rap.
Possivelmente, o ex-delegado tenha sido alvo de inimigos decorrentes de sua atuação como secretário em Praia Grande.
Ruy Fontes, delegado-geral de São Paulo em 2019 e 2022, foi assassinado na noite de segunda-feira, 15/09, em Praia Grande, litoral paulista. O oficial foi seguido por criminosos e vítima de vários disparos, falecendo no local. Antes de seu óbito, ele manifestou apreensão.
Fonte por: Contigo
