A mulher que tentou atropelar o ex-namorado, além de agredir e proferir ofensas racistas contra familiares dele, permanecerá detida à disposição da Justiça.
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O incidente ocorreu no último domingo (3) no bairro Pindorama, na região noroeste de Belo Horizonte. Na terça-feira (5), ela realizou audiência de custódia e teve a prisão em flagrante convertida para preventiva.
De acordo com o boletim de ocorrência, o indivíduo relatou que se encontrava em casa quando a ex-parceira compareceu para quitar uma dívida. O homem declarou que não atenderia a essa cobrança, visto que o assunto já havia sido solucionado, instante em que a mulher entrou no automóvel e conduziu o veículo em sua direção.
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A mãe e a irmã do homem tentaram intervir, porém a mulher desceu do automóvel e iniciou agressão à ex-sogra. O ex-namorado a deteve e a polícia foi comunicada. Durante a espera pela chegada dos agentes, ela conseguiu libertar-se e continuou agredindo a ex-cunhada.
Durante a confusão, a mulher lançou insultos racistas contra os familiares do ex-companheiro, utilizando termos como “vagabunda” e “negra macaca”.
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A mulher permaneceu agitada, mesmo com a presença da polícia militar. A ocorrência foi vista por algumas pessoas.
A mulher relata que manteve um relacionamento com o homem de 2019 a 2023, durante o qual sofreu ameaças e obteve uma medida protetiva. Após seis meses, eles retomaram o contato e, um ano depois, encerraram o relacionamento, mantendo contato profissional.
Ela declarou, no entanto, que, na ocasião, ficou presa no chão e sofreu agressões por parte dos familiares do ex-namorado. Adicionalmente, ela relata que seu veículo foi danificado pela ex-cônjuge.
A Polícia Militar relata que, no registro da ocorrência, a mulher proferiu novas ofensas contra os familiares do ex-companheiro e tentou agredir a ex-sogra, situação em que foi controlada por um militar. Ela também ofendeu um dos agentes.
A mulher obteve ordem de prisão e tentou escapar. De acordo com a PM, foi preciso o emprego de algemas e métodos de controle físico.
Fonte por: CNN Brasil