A presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol) e delegada da Polícia Civil de SP, Raquel Gallinati, efetuou a prisão em flagrante de um homem acusado de perseguir sua ex-companheira em uma academia situada em Perdizes, bairro da zona oeste de São Paulo, na tarde da última segunda-feira (25).
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O incidente foi capturado pelas câmeras de segurança da academia, e a prisão foi registrada em vídeo, sendo divulgada nas redes sociais da delegada, que a utilizou como forma de conscientização sobre a gravidade da perseguição, principalmente em casos envolvendo relacionamentos passados.
Gallinati, que treinava no espaço de CrossFit, percebeu o comportamento incomum ao ser informada: “Uma funcionária me solicitou ajuda, relatando que uma aluna estava chorando excessivamente e de forma incontrolável, apresentando-se praticamente paralisada”.
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Ademais, relatou que a estudante se trancou no banheiro em estado de choque, após perceber a presença do ex-namorado, que estava frequentando o local repetidamente em horários diversos, aparentemente para encontrá-la.
De acordo com relatos, o indivíduo não reside na área, porém se matriculou na instituição: “Ele experimentou diversos horários, até encontrar o adequado”, afirmou Galinatti.
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A delegada relata que, ao ser abordado, o suspeito demonstrou ironia, zombou do pedido para que abandonasse o local e proferiu insultos contra o sistema de Justiça: “Ele afirmou que não sairia, pois pagava academia”.
A vítima própria tentou avisá-lo de que ele estava cometendo um crime; contudo, o homem reagiu de maneira agressiva e desrespeitosa. Foi então, diante da resistência, que a delegada mobilizou frequentadores e colaboradores da academia para impedir que o homem fugisse até a chegada da polícia. “Chamei os alunos e disse que não podíamos permitir que ele escapasse impune. Aí, a Polícia Militar chegou em menos de três minutos”, declarou a delegada.
Após a abordagem, a delegada constatou que o homem seguia a ex-esposa: ele estacionava o carro em frente à residência dela, morava próximo e trabalhava em regime de home office, não havia outra justificativa para o carro permanecer ali, a não ser pela mulher.
O indivíduo foi encaminhado à delegacia e poderá ser responsabilizado por crime de perseguição, previsto no Código Penal.
Conforme o boletim de ocorrência, ao qual a CNN teve acesso, a polícia solicitou a conversão do flagrante para prisão preventiva.
Fonte por: CNN Brasil
