Mudanças Políticas na América do Sul: Governos de Direita se Alinham a Donald Trump

Mudanças Políticas na América do Sul

A América do Sul está prestes a passar por uma transformação significativa em seu cenário político, com a ascensão de governos de direita que se alinham ideologicamente ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Essa análise foi apresentada por Christopher Garman, diretor-executivo da Eurasia Group, durante sua participação no programa WW.

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De acordo com Garman, países como Chile, Bolívia e possivelmente Colômbia devem eleger governos de direita que buscarão estreitar laços com a Casa Branca. “Estamos vendo governos eleitos de direita que estarão alinhados ao governo Trump, sem dúvida alguma”, afirmou o especialista.

Prioridades dos Novos Governos

O analista ressaltou que esses novos governos terão como prioridade temas relacionados à segurança, um foco que também é central para o governo Trump, especialmente no combate ao narcotráfico na região. “Todos esses governos estarão mais alinhados ideologicamente com o governo Trump e focados em questões de segurança”, explicou.

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Garman também fez uma distinção importante entre os governos de direita na América do Sul e os da América Central. Segundo ele, os países da América Central dependem muito mais dos Estados Unidos do que as nações sul-americanas. “A América Central é mais impactada por temas que preocupam Washington do que a América do Sul”, observou o especialista.

Alinhamento Regional com a Casa Branca

Apesar das diferenças de influência, Garman prevê que a Casa Branca aproveitará essa nova configuração política para enfatizar o alinhamento regional com sua agenda. “Na retórica, certamente teremos um governo mais alinhado, e a Casa Branca destacará que temos governos mais amigáveis à agenda de Trump na região”, concluiu.

Ricardo Tavares

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.