O fundador da Ultrafarma, Sidney Oliveira, ainda não cumpriu a fiança de R$ 25 milhões determinada pela Justiça, sendo que o MP (Ministério Público) solicitou novamente a prisão em flagrante, nesta quinta-feira (21).
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O Ministério Público afirma que o empresário deve retornar à prisão. A defesa de Oliveira alega que o prazo para quitar a fiança vence nesta sexta-feira (22), conforme informação do advogado Walfrido Warde responsável pelo caso.
“Estiveram errados, o prazo é amanhã”, declarou Warde, da CNN, o advogado não confirmou se o pagamento será realizado.
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O MP também alega que um dos demais suspeitos obteve a suspensão da fiança. O diretor da Fast Shop, Mario Otavio Gomes, conseguiu um habeas corpus na 11ª Câmara de Direito Criminal do TJ-SP para suspender a obrigatoriedade do pagamento da fiança, no valor de R$ 25 milhões.
Revisar o ocorrido.
A operação denominada “Caro” foi iniciada na terça-feira (12) para desmantelar um esquema de corrupção que envolvia auditores fiscais tributários da Secretaria da Fazenda do estado. A investigação identificou um grupo criminoso responsável por beneficiar empresas do setor de varejo em troca de vantagens indevidas.
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O empresário Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, Mario Otávio Gomes, diretor da Fast Shop, e um auditor fiscal da Secretaria da Fazenda de São Paulo foram presos. As apurações indicam que o esquema de corrupção teria gerado mais de R$ 1 bilhão em propina ao fiscal.
O Grupo de Ação de Combate à Corrupção e à Lavagem de Crimes Econômicos (Gedec) apurou que o esquema de fraude ao ressarcimento de créditos de ICMS iniciou-se em maio de 2021 e beneficiou empresas como Fast Shop e Ultrafarma.
Fonte por: CNN Brasil